terça-feira, 1 de novembro de 2011

Devemos fazer aquilo pelo qual fomos contratados ou o que precisa ser feito?

Trabalho há nove anos com calhas e nunca me faltou serviço nem clientes.
A nossa empresa pede para crescer, mas a minha preocupação como diferencial neste mercado é e sempre foi com a qualidade do serviço. A concorrência já me ofereceu um bom dinheiro na compra da minha empresa, a fim de me tirarem do ramo, mas o que eles não sabem é que tenho uma equipe de colaboradores bem treinados e comprometidos com a qualidade e a satisfação dos nossos clientes. O segredo do nosso sucesso não é o que fazemos e sim como fazemos.
Prof. Osmar Coutinho, estou agindo certo em pensar assim?

Parabéns meu amigo, são profissionais como você e sua equipe que estão em falta neste mercado.
Não é somente a parte técnica que determina um profissional; mas sua missão de fazer muito mais além do que fora contratado, fazer o que precisa ser feito; afinal não existe empresa nota dez com colaboradores nota cinco!
Abaixo uma história que "vai criar um divisor de águas"...

Um humilde homem foi chamado à praia para pintar um barco.
Trouxe tinta e pincéis, e começou a pintá-lo de uma cor azul brilhante, como fora contratado para fazer.
Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco.
Procurou minuciosamente e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e resolveu por iniciativa própria consertá-lo.
Ao final do dia, quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro conforme combinado e se foi.
Três dias após, o proprietário do barco o procurou e lhe entregou outro cheque de grande valor.
O pintor surpreso falou:
_ Não se lembra, o senhor já me pagou pela pintura azul do barco.
_ Mas isto não é pelo trabalho da pintura, falou o homem. É por ter consertado o vazamento do barco.
_ Foi um serviço tão pequeno! Mesmo não contratado achei que precisava ser feito, pois era o meu nome que avalizava aquele serviço, acrescentou o pintor.
_ Meu caro amigo, você não compreendeu, disse o proprietário do barco. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.
Quando pedi à você que pintasse o barco, esqueci de mencionar aquele vazamento que o impossibilitava de navegar em profundas águas. Veja o que aconteceu!!!
Quando o barco secou, meus filhos saíram para uma pescaria em alto mar.
Eu não estava em casa naquele momento, tinha saído para uma breve viagem.
Quando retornei fiquei desesperado; pois me lembrei que o barco tinha um furo e poderia acontecer uma tragédia.
Grande fora meu alívio e minha alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado. Percebe agora o que fez?
Salvou a vida de meus filhos! Não há dinheiro que pague sua iniciativa e comprometimento.
Parabéns, você notou que a obrigação e dever de um profissional vão sempre muito além do serviço contratado.

CONCLUSÃO:
Se os profissionais fizessem como aquele pintor, certamente o mundo seria melhor.
Mas, o que geralmente acontece é que quando resolvemos fazer algo, no máximo fazemos apenas a nossa obrigação.
Fazer o que nos compete com disposição e capricho é apenas cumprir um dever.
Todavia, se além do dever buscássemos fazer o que precisa ser feito, sem que ninguém nos peça, então poderíamos dizer de cabeça erguida que somos realmente profissionais de sucesso.
Quem trabalha apenas para receber seu salário demonstra que vale o quanto ganha.
Mas, quem executa suas obrigações e vai além sem esperar recompensa alguma, está investindo na sua própria felicidade.
O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação enobrece a alma.
Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem.
Isso porque, se ninguém elogiar nosso trabalho, nem reconhecer nosso esforço, para nós não fará diferença alguma.
A grande satisfação está baseada unicamente em fazer com excelência o que deve ser feito, é isso que Deus deseja de nós.

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