quarta-feira, 31 de julho de 2013

Uma atitude de gratidão

"NO Mês da Gratidão que estipulei para mim mesmo," conta-nos David Hochman, "me veio à cabeça a Srta. Riggi, minha professora de inglês da 8ª série. Foi ela quem primeiro me abriu os olhos para os gigantes literários. Foi ela a primeira a me encorajar a escrever. Mas será que lhe agradeci? Será que alguém lhe agradeceu? Dei alguns telefonemas rápidos e descobri que ela ainda dava aulas no mesmo distrito escolar, depois de quase 40 anos. Comprei passagens para mim e meu filho Sebastian: iríamos a minha cidade natal. No avião escrevi rascunhos da minha carta para a Srta. Riggi. Achei que estava pronto, mas, quando entrei na sala de aula, com Sebastian agarrado às minhas pernas, fiquei mais ansioso do que nunca. A Srta. Riggi era mais baixa do que eu me lembrava, mas inconfundível c om aqueles cabelos compridos e os olhos brilhantes e inteligentes. Depois de um abraço meio sem graça, nos sentamos. Respirei fundo e comecei a ler: Quero lhe agradecer o impacto que a senhora teve na minha vida, comecei. Há quase 30 anos, a senhora apresentou as maravilhas da palavra escrita à minha turma da 8ª série. Sua paixão por tramas e personagens e seu entusiasmo pelas palavras me fizeram perceber que o mundo fazia sentido. Que vida grandiosa, pensei, ser capaz de dividir histórias com os outros! Algumas linhas adiante, sentado ali, com a minha mentora e com o meu filho no colo, a emoção tomou conta de mim. As décadas se desfizeram e nada tinha mais importância do que o ato simples de compartilhar. Foi como se eu falasse por gerações de alunos: O tempo passa. As lembranças se confundem e desvanecem. Mas eu nunca esquecerei o entusiasmo de chegar todos os dias à su a aula. As lágrimas vieram para nós dois. E, quer tenha sido o sorriso da Srta. Riggi quando terminei de ler a carta, ou o simples alívio de dividir o que estava havia muito tempo em meu coração, a sensação de paz que senti durou até bem depois de Sebastian e eu voltarmos para casa."

Ser grato é ter elegância com a vida, resmungar é ser comum.

Escrito por Marcio Kühne
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Crise? 24 Horas: Novas Metas!

Geralmente quando vem um momento difícil, a tendência de muitas pessoas é se recolher, ficar com medo, deixar de ousar, deixar de visitar clientes, quando na verdade essa é a hora de “sair da toca”.

Na história do mundo, as grandes invenções e criações foram feitas em momentos de turbulência e quase nunca em momentos de serenidade.

A forma de pensar de Don Shula, treinador da equipe de futebol americano Miami Dolphins no início dos anos 70, um homem que viajou do descrédito ao orgulho dos seus torcedores nos oferece muita inspiração seja em momentos de crise ou mesmo de euforia.

O comportamento desse treinador foi motivado, em grande parte, por essa forma de pensar, durante sua longa, bem sucedida e notável carreira com o maior número de vitórias na história da liga americana.

O seu regulamento de vida chamava-se 24 horas. Dava a si mesmo, a seus auxiliares e aos jogadores um máximo de 24 horas após uma partida para comemorarem a vitória ou lamentarem a derrota.

Terminadas as 24 horas, era preciso esquecer de tudo e concentrar energias no foco, isto é, preparar-se para enfrentar o próximo adversário. Hoje todo trabalho de coach tem foco nisso: Construir uma história a partir de hoje!

Não se torne presunçoso quando vencer... Nem abatido demais quando perder. Mantenha a situação em perspectiva. Você não pode motivar uma equipe somente enaltecendo as qualidades do adversário, ou seja, também a concorrência.

Você não pode motivar sua equipe somente criando uma imagem de que ela é invencível! O sucesso está no foco, isto é, o que você vai fazer com aquilo que aconteceu, seja vitória ou derrota e qual a perspectiva que irá construir – a nova meta.

Esta é uma realidade de empresários, industriais, executivos, profissionais, atletas, vendedores e todas as pessoas do mundo que precisam de resultados para continuar.

Conheço muitos desmotivados, profetas do caos que adoram falar em crise que deixaram o terreno adubado para que outros apareçam para a colheita.

Afinal, a resposta está naquilo que pensamos: O sucesso não é eterno... O fracasso não é fatal.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em vendas o caos é sempre mais simpático

Nos primórdios na Grécia antiga o Caos é o mais velho dos deuses e a primeira divindade a surgir no Universo. O Caos era o ar que preenchia o espaço vazio, era algo amplo e também uma mistura de vários elementos, ou seja, uma grande confusão.

Os deuses da Grécia antiga se transformaram em mitos e fontes inspiradores para belas histórias e muito tempo depois nasce Edward N. Lorenz (*1917+2008) o matemático que adorava meteorologia e o criador da Teoria do Caos.

A Teoria do Caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.

Em vendas o risco do caos é a sua simpatia! O caos parece ser o mais fácil. Explico: é difícil controlar e as pessoas tendem a querer o mais fácil. É mais fácil vender preço do que valor, guardar na memória informações que deveriam estar no CRM ou prometer o que dificilmente irá cumprir. O caos é barulhento! No fim do mês é aquela agitação todos correndo contra todos.

Controlar tudo é impossível. Fazer sua empresa funcionar certinha como um relógio suíço é apenas um sonho muito distante da realidade. É impossível fugir do caos, mas nada de deixar que ele se instale e impere na sua organização.

Administre o caos e minimize os seus riscos. Descubra formas simples de monitorar e melhorar os processos que efetivamente afetam os resultados das suas vendas.

O caos está instalado na nossa vida e longe de ser uma coisa boa o caos também está distante de ser algo totalmente ruim. Porém deixar tudo ao acaso esperando que tudo funcione somente pela boa vontade das pessoas é caminho certo para uma grande confusão.

E confusões demais acabam com a vida de qualquer empresa!

Escrito por Paulo Araújo
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Todos os sonhos do mundo

Sou da geração de 1956, e fui estudar na capital aos 19 anos de idade. Recém-chegado do interior, eu era como aquele sujeito descrito por Álvaro de Campos: eu era nada, nunca seria nada, não podia querer nada. Mas à parte isso, tinha em mim todos os sonhos do mundo.

E parti pra briga. Fui para as ruas gritar “abaixo a repressão”! Eu sonhava com um Brasil livre, justo, com educação, saúde, trabalho digno para todos. Imaginava que quando nossa geração chegasse ao poder, tirando da frente aqueles velhos que não compreendiam a voz das ruas, teríamos o país que queríamos. E foi assim que eu cresci...

Mas algo deu errado.

Talvez o primeiro fator tenha a ver com a maturidade. Aqueles jovens que tinham todos os sonhos do mundo envelheceram. Foram aos poucos percebendo que nem tudo é tão simples como parece. É preciso muito mais que vontade e energia para fazer com que as coisas aconteçam. É preciso atender aos mais diversos interesses.

E tem a ambição. O ser humano quer mais, quer sempre algo melhor. No processo de busca pelo algo melhor, atropela o altruísmo. Ou olha em volta, vê todo mundo se dando bem, cansa de ser o otário e parte para fazer o que todo mundo faz. E entra no jogo...

Outro ponto: o esfacelamento das instituições. Esta semana vi Dilma Roussef sendo interrompida e vaiada enquanto discursava na marcha dos prefeitos. Na plateia, centenas de... prefeitos. Gente que exerce o mesmo poder de Dilma em suas microrregiões. Gritando, vaiando. Senti uma profunda tristeza ao ver a expressão da Presidente. Não importa se naquele momento ela merecesse, mas ver o líder máximo do país sendo interrompido e vaiado daquela forma é triste. Demonstra que se perdeu o respeito pela instituição Presidência da República. Pode-se argumentar que foi merecido, que isso e aquilo, mas era uma instituição sendo esfacelada. Perda total de confiança. Triste.

Mais um fator: o cultural. O brasileiro tem a cultura de contemporizar, de deixar pra depois, de perdoar, de dar o famoso jeitinho. Não gosta de punir erros, de chamar as coisas pelo nome que elas têm. Prefere jogar a culpa dos problemas em entidades inimputáveis. Ou em deuses e santos. E com isso nos conformamos em conviver com o torto, com o incompetente, com o mentiroso, jamais cobrando as promessas feitas.

Quer mais? Ignorância. Desconhecemos nossos direitos, trememos diante de uma autoridade, não sabemos como são as leis e os processos que orientam a sociedade. Não sabemos estabelecer relações de causa e consequência. Ficamos desbundados diante de uma celebridade e assanhados diante de uma promessa, por mais absurda que seja. Achamos que porque apareceu na Globo é verdade. E assim vamos comprando gato por lebre.

Para nós, política é coisa de bandidos, desonestos e aproveitadores, não é para quem tem boas intenções. Queremos distância dela e, agindo assim, deixamos o trono vago para os oportunistas. E depois fazemos aquilo que mais sabemos: reclamamos.

Tem muito mais, mas vou resumir: tínhamos todos os sonhos do mundo, mas falhamos ao não transformar os sonhos em metas, ao não colocar em prática um plano de ação, ao não permanecer na luta. Quando nos formamos, tivemos que trabalhar, ganhar a vida... e ficamos ocupados demais com nossos sonhos individuais, cada um por si.

Os sonhos comuns ficaram para trás. E então algo deu errado.

Haverá aí uma lição?

Escrito por Luciano Pires
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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Serviço civil obrigatório

A polêmica do momento é a ampliação para oito anos do curso de medicina, com dois anos dedicados ao SUS. Quer saber? Isso deveria ser aplicado a todos os cursos universitários.
Vivemos em um país extremamente desigual, com elevada concentração de renda e oportunidades restritas a poucos. Segundo relatório sobre educação divulgado em setembro de 2012 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 11% da população brasileira com idade entre 25 e 64 anos concluiu o ensino superior, o que nos coloca na 38ª posição entre 40 nações.

Desconsiderando-se, por um instante, a qualidade do ensino, é fato estatístico que um diploma garante maior remuneração, oportunidades de emprego e ascensão social. Entre os brasileiros, apenas 6,4% dos trabalhadores ganham mais de cinco salários mínimos, índice que sobe para 33,9% entre os universitários.

Dentro deste contexto, deveria ser princípio de todo e qualquer estudante prestar serviços à população menos favorecida. Mais do que um dever cívico ou social, um dever de consciência.

Advogados deveriam atuar na Defensoria Pública. Administradores, contadores e publicitários deveriam prestar consultoria a pequenos empresários auxiliando-os na gestão de seus negócios, reduzindo os elevados índices de mortalidade das empresas.

Engenheiros e arquitetos deveriam visitar, analisar, avaliar e sugerir melhorias em infraestrutura de favelas, comunidades carentes e áreas públicas em cidades pobres e abandonadas à própria sorte, dentre os 5565 municípios existentes, muitos criados apenas para acomodar mais políticos e cargos públicos.

Enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas e outros profissionais da saúde deveriam seguir o mesmo destino aplicado aos médicos. Enfim, todas as carreiras deveriam passar por uma profunda reforma em suas estruturas curriculares, com revisão da grade associada ao ciclo básico e ampliação do chamado ciclo profissionalizante.

Isso não significaria necessariamente a ampliação em um ou dois anos de todos os cursos, nem tampouco a prestação de serviços pelo período proposto pelo governo com relação aos médicos. Cada carreira precisaria ser analisada individualmente.

O fato é que, sem generalizar, mas pontuando como maioria dos casos, os tais trabalhos de conclusão de curso e estágios previstos nas estruturas curriculares atuais são um engodo, pois ensinam pouco e desenvolvem menos ainda. Não é à toa que estagiários carregam o rótulo de serviçais nas empresas, por vezes denominados office boys de luxo.

Ao fazer isso, muitos seriam os benefícios. Aos assistidos, a redução do abandono, a minimização do descaso. Aos estudantes, a oportunidade de exercitar a teoria, tornando-se profissionais mais preparados e qualificados.

Trabalhos de conclusão de curso e estágios previstos nas estruturas curriculares atuais são um engodo, pois ensinam pouco e desenvolvem menos ainda.

Porém, há alguns pré-requisitos. Primeiro, a melhoria na qualidade do ensino, mediante valorização dos docentes (que deverão, além de ensinar, monitorar os alunos no período de atendimento à população) e acompanhamento rigoroso dos cursos universitários, coibindo a ação de “uniesquinas” que surgem com objetivo meramente pecuniário. E o melhor mecanismo para isso é a realização em todos os cursos de um exame similar ao aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aos formandos em Direito. Esta seria uma garantia de que as pessoas carentes não seriam assistidas como cobaias por profissionais com baixo nível de instrução.

A segunda providência é de responsabilidade pública e concerne à infraestrutura. Sem hospitais, postos de saúde, ambulâncias, equipamentos, remédios, de nada adianta ter mais médicos. Analogamente, em todas as demais profissões, o exercício do ofício demanda condições ideais de trabalho.

Terceiro, deve-se discutir com a sociedade como operacionalizar esta iniciativa, o que envolve inclusive a remuneração dos profissionais, uma vez que durante uma parte do período laborativo estes deverão ser remunerados. Isso afasta a tese de “serviço civil obrigatório”.

Aos críticos de plantão não faltarão argumentos. Irão falar em cerceamento da liberdade, nas dificuldades de alocar estudantes em regiões distantes, em uso de mão de obra barata. A grande questão é quem terá coragem de propor e debater esta grande revolução em prol da elevação da qualidade de ensino e da redução das desigualdades sociais.

Escrito por Tom Coelho
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

A voz das ruas e o PIBinho

A proporção alcançada pelo tsunami de protestos no país nas últimas semanas surpreendeu o Brasil e mundo. R$ 0,20 abriram a caixa de Pandora das indignações. Para desespero dos governantes, R$ 0,20 não conseguiram fechá-la.

As razões de fundo das manifestações ainda não estão claras, mas parecem passar por insatisfação com a classe política, má qualidade dos serviços públicos, corrupção, preços elevados, inflação crescente e, mais recentemente, queda da capacidade de consumo da população.

Ainda é muito cedo para saber a real dimensão histórica que as manifestações tomarão, mas paradoxalmente, algumas de suas consequências políticas e econômicas já são óbvias.

Os protestos já conseguiram conquistas importantes, incluindo reduções de tarifas de transporte, cancelamento de aumentos de pedágios, o fim da PEC 37, a primeira prisão de um congressista condenado por corrupção desde a redemocratização, a destinação dos recursos do pré-sal para educação e saúde e o Presidente da Câmara rapidamente pagando por passeio aéreo às custas da FAB. Mais importante, os administradores públicos sabem que seus atos e decisões estão sob o crivo da opinião pública.

Porém, tudo na vida tem dois lados. Refletindo uma forte aversão a políticos e partidos estabelecidos, os movimentos são politicofóbicos e partidofóbicos. O perigo é abrir espaço para falsos salvadores da pátria. Lembra-se da caça aos marajás?

Há ainda custos econômicos significativos. Muita gente tem evitado sair de casa ultimamente, o que reduz a atividade econômica.

Questionar-se a conveniência e o montante dos gastos com a organização de megaeventos esportivos é absolutamente legítimo. Por outro lado, tais eventos deveriam impulsionar o turismo no país antes, durante e depois deles e proporcionar à “marca” Brasil uma visibilidade positiva que impulsionasse negócios e desenvolvimento. Agora, até o super-homem, o ator Henry Cavill, teve medo de vir ao Brasil promover seu filme. Os ônus da Copa e das Olimpíadas já são garantidos, mas boa parte dos bônus tornou-se incerta.

Os protestos coagem administradores públicos a zelar pelo bom uso dos recursos, evitando desperdícios e desvios de verbas. Isto é ótimo. Entretanto, requisições como transporte público gratuito, elevação dos recursos para educação a 10% do PIB e outras sugerem uma crença de que, coibidas a corrupção e a má utilização dos recursos públicos, teríamos dinheiro para tudo. Infelizmente, isto não é verdade.

Temos, sim, de expandir e melhorar a eficiência dos investimentos em transporte público, saúde, educação, infraestrutura e segurança, mas respeitando nossas restrições orçamentárias. Aliás, qualquer choque de gestão pública no Brasil digno do nome deveria cortar os gastos públicos totais, permitindo a redução e eliminação de impostos. O Brasil tem hoje a terceira carga tributária mais alta entre 156 países emergentes.

Por fim, investimentos tem sido postergados em função das atuais incertezas econômicas e políticas. A expansão da oferta já não conseguia acompanhar o crescimento da demanda, gerando pressões inflacionárias. Menos investimentos são a última coisa que o país precisa. Não sei até que ponto os recentes PIBinhos colaboraram para os protestos, mas não tenho dúvidas que os protestos colaborarão para mais um PIBinho esse ano.

Escrito por Ricardo Amorim
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quinta-feira, 4 de julho de 2013

3 dicas poderosas para manter a motivação no trabalho

Um dos  maiores desafios que boa parte dos profissionais enfrentam em seu dia a dia,  é o de manter a motivação em alta durante o trabalho. Não se trata apenas de estar empolgado, mas de saber como manter-se motivado até o final de cada dia. A maioria dos profissionais vive naquela corrida maluca, correndo de um lado para outro, tentando realizar tarefas que nunca tem fim, sem saber exatamente o que fazer para manter a motivação.

Motivação é fundamental, não só no trabalho, mas também em sua vida, sem ela nada acontece. Seguem abaixo 3 dicas para que você possa recuperar ou manter a motivação no trabalho.

01. APRENDA A GOSTAR DAQUILO QUE FAZ

Você já deve ter ouvido a frase;  “Mais importante do que fazer aquilo que se gosta,  é gostar daquilo que se faz”. Nós passamos a maior parte do tempo trabalhando, e é muito justo que tenhamos prazer naquilo que estamos fazendo, certo?

Acontece que boa parte das pessoas PRECISAM trabalhar para pagar as contas e ter uma vida que funcione, e acabam caindo na armadilha de que precisam fazer qualquer coisa para isso.

Se você está vivendo esse dilema, eu recomendo que você procure urgentemente alguma coisa que você goste de fazer, mesmo que seja em sua atual ocupação, e coloque todo seu foco nisso. O reverendo Norte Americano Martin Luther King Jr. Dizia que se você é um varredor de ruas, deve querer ser o melhor varredor de ruas do mundo.

Mas Fernando, meu trabalho é burocrático, o que eu faço? Acredite na importância daquilo que você faz. Outro dia eu assisti a um programa onde os caras tinham que entrar em bueiros fétidos para desentupi-los, e saiam com fezes dos pés à cabeça…e pior (ou melhor), saiam rindo porque haviam conseguido desentupir o tal bueiro. Alguma coisa boa deve ter naquilo que você faz, encontre-a.

02. MANTENHA SUA ENERGIA ELEVADA

A falta de envolvimento e motivação, pode ter a ver, entre outras coisas, com a falta de energia física para fazer o que precisa ser feito. É muito fácil ver profissionais, sem energia,  se arrastando para conseguir chegar ao final do dia.

Tudo começa com uma boa noite de sono e uma alimentação balanceada. Se você não está dormindo pelo menos 6 horas por noite, vai ter problemas para se manter acordado durante o dia. Uma pesquisa recente, mostrou que a tecnologia e o estresse tem criado uma geração, cada vez maior,  de pessoas que dormem menos de 6 horas por noite.

Já tentou fazer alguma coisa com excelência e entusiasmo depois de uma noite de insônia? É terrível. Você não consegue fazer nada, e por mais que você goste daquilo que faz, não tem jeito; vai ficar devendo, e pior, achando que não gosta mais do que está fazendo. Durma bem, coma alimentos leves, principalmente no almoço e verá sua ENERGIA aumentar, e com ela sua motivação.

03. TERMINE ALGUMA COISA TODOS OS DIAS

Uma das coisas mais desmotivadoras que pode ter é começar projetos que não conseguimos terminar. Em nosso subconsciente ficamos ouvindo aquela voz que insiste em dizer; você não terminou, é um incompetente, você precisa terminar e blá, blá, blá. É o que eu chamo de oponente interno.

A melhor coisa a fazer é colocar como meta principal, terminar alguma coisa todos os dias. Crie uma estratégia para não ser interrompido até terminar. Quando obtemos sucesso em algo que nos propormos a fazer,  nossa motivação aumenta, e nos dá confiança necessária para darmos passos maiores.

Eu mesmo estabeleci que só pararia de escrever quando terminasse  esse artigo e o colocasse no Blog. Você também pode.

Escrito por Fernando Oliveira
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Líder pelo Exemplo!

O maior exemplo do mundo de liderança servidora é Jesus Cristo. Ele não ficou somente nas palavras, Ele praticou suas palavras. Ele juntou doze pescadores e os transformou em líderes.

Se você pensa em algum exemplo próximo, do nosso tempo, dos nossos anos, pense em Nelson Mandela que passou 27 anos preso por defender seus ideais e, ao sair da prisão, assumiu o poder, sendo eleito o primeiro presidente negro da África do Sul... Até então um país que promovia a segregação racial.

Logo após o seu primeiro mandato ele não quis a reeleição... Veja que ele não quis se perpetuar no poder... Coisa muito difícil nos dias atuais. O apego ao poder tem provocado conseqüências nefastas ao mundo e notadamente por aqui em nosso país.

O caminho que constrói uma liderança fascinante sempre irá passar por uma estrada cujo destino é a motivação das pessoas.

Se for para educadores, motivar para educar é a meta.

Se for para vendedores, o caminho é a motivação para vender mais e melhor.

Se for para gestores, executivos e empresários, motivar pessoas é a regra para construir uma empresa vibrante, com pessoas entusiasmadas, comprometidas com qualidade e resultados e por que não dizer, também com um bom ambiente de trabalho?

Esse é o conceito importante para uma família. Vem daí a expressão: Pais fascinantes, filhos brilhantes. Ou seja, no mundo corporativo, líderes motivadores, colaboradores comprometidos.

A motivação é o combustível que dá força ao ser humano para superar todo tipo de adversidades, de obstáculos. É a energia que faz você dar um passo a mais... Ninguém conseguiu realizar nada no mundo até hoje, sem motivação.

O líder deve ser inspirador, deve ser um exemplo, sabe que muitas pessoas trabalham mais em função do seu chefe do que sua marca. Arrasta multidões! (leia o meu livro No Topo do Mundo – Editora Ideia).

Mahatma Ghandi pode não ter sido um cristão... Mas serve de exemplo aos cristãos. Tudo o que fez foi sempre pautado em cima de ensinar somente aquilo que praticava. O líder sabe que um exemplo vale seu peso em ouro e que vale mais que mil palavras.

E você? Como está praticando sua liderança? Faça uma análise pessoal e veja como está praticando seu trabalho de gestão, sua liderança. Ou você é do tipo que diz: "Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço"?

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

O fim do pão e circo

Junho de 2006, Alemanha. A Copa do Mundo transcorria e a mídia em nosso país só tratava disso. Jornais impressos com cadernos exclusivos, noticiários no rádio e na TV com blocos inteiros dedicados ao assunto. Comentaristas esportivos e ex-atletas, atores e atrizes, músicos e colunáveis, todos denotando licença poética para opinar sobre resultados, lances e escalações, fazendo prognósticos como se fossem cientistas, criticando como se pudessem nortear decisões.
As cidades desfilavam um colorido em verde e amarelo, com bandeiras tremulando nas sacadas dos edifícios, nas janelas dos veículos, nas mãos dos pedestres. Durante os jogos, ruas desertas, comércio fechado, indústria em recesso.

Enquanto isso, o Parlamento deixava de votar importantes projetos, empresas adiavam investimentos, escândalos políticos eram engavetados pela memória. A pátria de chuteiras repetia seu ritual de cada quatro anos, por pacotes de alegria de 90 minutos. Em torno da bola, uma capacidade ímpar de união e civismo.

Por que estou remetendo a memória a este período? Porque em 23 de junho daquele ano publiquei um artigo intitulado “Pão, circo e o patriotismo da bola”, onde relatava o cenário acima e acrescentava: “Quisera eu ver igual demonstração de organização por outras causas. Pela educação, pela saúde, pelo controle dos gastos públicos, pela diminuição da carga tributária, pela segurança, pela redução das desigualdades sociais, pela ética na política. Com telas e telões como coliseus, e jogadores como gladiadores, temos nosso devotado circo. Com o bolsa-família, o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda, temos nosso pão. Descalços, desdentados, descamisados, mas brevemente felizes”.

O texto poderia ser o mesmo não fossem os eventos das últimas semanas. A pressão popular, o clamor das ruas, começa a surtir efeito. Um deputado federal tem sua prisão decretada pelo STF. O Senado aprova projeto de lei tornando a corrupção crime hediondo e a Câmara dos Deputados derruba a PEC 37. Reajustes de tarifas são revogados ou adiados. Licitações são canceladas e CPIs instaladas. O debate em torno da reforma política entra em pauta.

A frase que prefacia o texto, de autoria do antropólogo Darcy Ribeiro, foi utilizada há sete anos face à resignação. Hoje, pela indignação.

Vivemos um momento singular em nossa história. E é essencial que a reflexão e o debate não arrefeçam, mas sim avancem no sentido de empreendermos as mudanças que se fazem necessárias.

A paixão e a alegria do futebol podem e devem persistir, respaldadas por um senso de cidadania há tempos não observado como o entoar do hino nacional no prenúncio de cada partida. Mas que fique claro que não há mais espaço para a política do pão e circo.

Escrito por Tom Coelho
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