quinta-feira, 24 de maio de 2012

A vida na encruzilhada

Invariavelmente você passará, e mais de uma vez no decorrer de sua vida, pordilemas acerca dos caminhos a seguir em busca da tão almejada felicidade.

São situações únicas nas quais escolhas precisam ser feitas, decisões devem ser tomadas e a protelação apenas alimenta e aumenta a angústia, a ansiedade, a frustração e a insatisfação.

Nestas ocasiões, é comum declarar não saber o que se quer. Decerto, os primeiros questionamentos são com relação ao sentido da própria vida, levando ao entendimento de que se trata de uma "crise existencial", na qual imperam o vazio e o caos.

O fato é que este é um momento singular para grande reflexão pessoal a fim de identificar, reconhecer e enfrentar esta crise. É hora de questionar valores, encontrar novas referências, compreender transformações, acolher mudanças ou promover rupturas. Você controla seus pensamentos, amadurece suas emoções e decide sair da zona de conforto, abandonando o comodismo e o conformismo, buscando soluções para seus problemas em lugar de culpados.

Por se tratar de um processo, não é algo que será resolvido em um único final de semana. Por isso, é importante ter paciência e dar tempo ao tempo. Interprete esta fase como um período de aprendizado que poderá levar você ao crescimento, à evolução e à superação.

Lembre-se de formular muitas perguntas - e buscar respostas para a maioria delas. E embora as tais respostas devam vir de você mesmo, convém consultar terceiros, porém com parcimônia, pois respostas desencontradas podem mais desorientar do que ajudar.

Saber o que não quer, também é um grande progresso. Assim é o estudante diante da escolha de qual carreira seguir, que embora frente a múltiplas possibilidades, tem ao menos a convicção de que selecionar Administração exclui Medicina, uma inclinação ao Direito enfraquece a opção por Engenharia, e vice-versa.

O profissional em transição de carreira pode ter dúvidas entre pedir demissão e procurar outra empresa, tornar-se consultor, abrir um empreendimento próprio, fazer um concurso público ou mesmo tirar um período sabático para reflexão. Mas será um grande avanço saber que não pretende continuar em seu atual emprego, posto que desestimulado seja pela falta de desafios, oportunidades, reconhecimento ou clima organizacional agradável.

Analogamente, um relacionamento conjugal desgastado, arrasta-se e sucumbe de tal forma que a separação  não decorre porque se deseja ficar só ou buscar a companhia de outra pessoa, mas apenas porque não se deseja continuar ao lado de quem está hoje.

Nossa vida, nos dias atuais, tornou-se alienante, diante de sua rapidez e senso constante de urgência. Deixamos de valorizar o que temos para projetar o que não temos, com base nas imposições da sociedade e no ideal de status.

O que realmente vale a pena é aquilo que nos traz serenidade, sossego e paz de espírito. Que nos permite sorrir de forma autêntica e compartilhar da convivência das pessoas que apreciamos. Que nos possibilita recostar a cabeça no travesseiro no final do dia e dormir o sono leve, acolhedor e reconfortante de quem fez o melhor e se prepara para um novo e edificante amanhecer.

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Você tem controle sobre o seu pé direito?

Se não conseguir, pelo menos dará boas risadas. Tire a prova você mesmo, para ver se você tem controle de seu pé direito.

Quando você estiver sentado à sua mesa, faça círculos com o seu pé direito no sentido dos ponteiros de um relógio.

Enquanto estiver fazendo isso, desenhe na mesa o número 6 com a sua mão direita. O movimento do seu pé vai mudar de direção... Vai circular contrário aos ponteiros de um relógio...

Conseguiu?

Duvido!

Não adianta, é o mesmo local do cérebro que comanda...

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Associativismo de resultados


"Nosso caráter é resultado de nossa conduta." (Aristóteles)

Desde 1996 atuo voluntariamente em associações e entidades. Quer saber a verdade? Comecei nisso por mero interesse pessoal.

Eu era fabricante de brinquedos metálicos para playground, entre outros itens. Um dia, decidi certificar meus produtos com o objetivo precípuo de ter um diferencial competitivo em relação à concorrência. O raciocínio era simples: se meu produto tivesse um selo de qualidade eu certamente poderia atuar no mercado com um preço premium, que me garantiria maior rentabilidade.


Porém, para chegar lá, era necessário criar as normas que regulamentariam o mercado. Procurei o Inmetro que instituiu uma comissão de estudos formada por diversos fabricantes, laboratórios técnicos de certificação e órgãos de defesa do consumidor.


As primeiras reuniões eram terríveis, com um corporativismo latente. Fabricantes de brinquedos de madeira insinuavam que os metálicos eram perigosos porque esquentavam sob o sol e poderiam provocar queimaduras nas crianças. Os fabricantes de produtos em aço, por sua vez, argumentavam que os brinquedos de madeira soltavam farpas que também eram ofensivas. Enquanto isso, os importadores de brinquedos de plástico injetado assistiam a tudo de camarote. Detalhe, nos anos de 1990 ainda não se falava em preocupações de cunho ambiental.


O fato é que após alguns encontros, com intensas discussões e constantes estudos das normas em vigor nos Estados Unidos e na Europa, subitamente um senso de civismo (e civilidade) tomou conta de todos os atores daquela comissão. A norma que estávamos elaborando era especificamente voltada não à qualidade, mas à segurança dos produtos fabricados e comercializados. Foi quando adotamos um princípio básico: o brinquedo pode ser até de cristal, desde que não comprometa a integridade dos usuários – as crianças.


Assim nasceu a NBR-14350/1999 (segurança de brinquedos de playground). Como secretário-geral daquela comissão que se reuniu mensalmente ao longo de dois anos, tenho hoje a alegria de saber que deixei um legado, mesmo não atuando mais naquele segmento empresarial. Foi quando aprendi o propósito e a força do associativismo.


Desde então, participei de várias iniciativas como a salvaguarda contra brinquedos importados da China, a supressão da CPMF e, mais recentemente, o Feirão do Imposto, promovendo a conscientização da população com relação à carga tributária embutida no preço dos produtos.


Toda esta experiência permitiu-me chegar a algumas conclusões:


1. Você é voluntário até começar a participar. Integrar uma associação ou entidade é uma decisão pessoal. Contudo, uma vez assumido o compromisso, você se torna responsável pelo cumprimento de um planejamento estratégico previamente formulado e pela defesa dos propósitos que norteiam a missão da organização. Esta é uma mensagem àqueles que atuam diretamente na gestão.


2. Participar não se resume a pagar mensalidades. A contribuição mensal é o bem menor que você pode legar. É limitado e superficial acreditar que basta depositar alguns reais por mês em favor da entidade e exigir que os outros lutem por seus interesses. Você precisa participar ativamente de reuniões, debates e eventos. Esta é uma mensagem aos associados.


"O adversário reside na estrutura tributária paranoica, nos entraves à competitividade, no produto importado que promove a concorrência desleal."

3. O interesse coletivo se sobrepõe ao individual. O nome do jogo não é vencer, mas convencer. Isso significa ter flexibilidade e nenhum compromisso com o erro. Em alguns momentos seu argumento é mais fraco e você perde. Mas a derrota de hoje pode ser a vitória de amanhã.

4. O inimigo deve ser eleito com critério. O adversário deve ser nomeado coletivamente. Com rapidez você descobre que ele não é o concorrente na sala ao lado, mas sim a estrutura tributária paranoica, os entraves à competitividade, a economia informal, o produto importado com câmbio favorável e qualidade questionável.


5. As batalhas devem ser escolhidas com sabedoria. A questão não é debater demandas específicas, de caráter conjuntural, mas sim buscar a regulamentação de um setor ou mudanças estruturais. É trocar o benefício de curto prazo, transitório, por avanços de longo prazo, duradouros, capazes de promover a geração de emprego e renda.


Muitas vezes temos o mau hábito de criticar sem oferecer alternativas, praguejar sem dialogar, julgar sem refletir. E, assim, terceirizamos a culpa como indulgência pessoal à nossa própria negligência.

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Você é movido a desafios...

Os japoneses adoraram peixe fresco.  Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostavam do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe  congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques e mantê-los vivos.

Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Como os japoneses resolveram este problema?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas eles  também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega muito vivo e fresco no desembarque. Tudo  porque os peixes são desafiados nos tanques.

Assim como os peixes, o homem progride, estranhamente, diante de um ambiente desafiador.

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Poder de um Propósito!

Todas as grandes empresas e organizações e mesmo grandes carreiras tiveram início com pelo menos uma ideia brilhante, necessariamente nova, única e irresistível, capaz de atender a uma necessidade real como nunca foi possível antes.

Essa ideia é, em geral, um novo produto, um novo serviço, que muda o estilo de vida das pessoas, muda formas de trabalho ou mesmo de entretenimento das pessoas.

A boa administração de uma empresa, de uma agência governamental ou de uma entidade que não tenha fins lucrativos está intimamente relacionada ao sólido propósito de servir bem os clientes e cidadãos fornecendo-lhes o produto, o serviço, a solução e o conhecimento que de fato atenda a suas necessidades.

Algumas montadoras asiáticas não inventaram o conceito de garantia – apenas se comprometeram a fazer mais e melhor que qualquer concorrente. Não inventaram o conceito de qualidade – simplesmente se comprometeram a exigir mais do desempenho de um veículo de baixo custo.

Chamo isso de gênios anônimos que assumem os riscos e tomam o partido do cliente, assumem sua defesa. Chamo isso de força de propósitos.

Leon Leonwood Bean foi um empresário americano que sempre trabalhou o conceito de satisfação incondicional de clientes.

Certa vez ele escreveu sobre propósitos: “Descobrimos que uma das melhores maneiras de imaginar como ser ótimo em uma atividade é começar imaginando como ser péssimo na mesma atividade”.

Esse fato me lembrou de uma palestra que eu havia feito e um padre veio me falar no final que eu havia falado no mínimo o dobro à palavra “não” em relação à palavra “sim”.

Lembro-me de ter dito ao padre perguntando a ele como eu poderia falar do céu sem falar do inferno?

Estamos cercados de ideias brilhantes à espera de aproveitamento – com algumas modificações para ajustá-las ao nosso caso e às necessidades de nossos clientes. Não é preciso ter a melhor ideia... É preciso ter a ideia certa.

Na história bíblica os exemplos são muitos de pessoas que venceram com propósito. Cito alguns exemplos: Noé, Davi, Moisés e Elias.

Deus tinha um propósito especial para cada um deles. Tudo acontece por uma razão. Caso contrário, tudo o que acontece conosco não tem sentido.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

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A Psicologia do Sucesso!

Muitas pessoas acabam presas na ilusão do sucesso em vez de realmente verificar o que ele exige. O sucesso é um processo e envolve tudo o que você precisa mudar e considerar e não apenas o que precisa realizar.

Todos querem o melhor para suas vidas e nem sempre compreendem bem o que é necessário para obtê-lo.

O problema com essa postura é que as pessoas se esquecem de considerar todo o trabalho, o empenho e o tempo necessário para chegar lá.

Melhor pensar no sucesso sustentado, de longo prazo, que representa um estilo de vida. E isso implica em sacrifício, compreensão, comprometimento, caráter, excelência, estrutura e satisfação.

Sacrifício: Abrir mão de alguma coisa, talvez de muitas, pois o sucesso não surge do nada.

Compreensão: Por que faço o que faço? Muitas pessoas desconhecem o destino final dos caminhos que percorrem em suas vidas e o tempo necessário para chegar lá.

Comprometimento: Quando se trata de lutar pelo que desejam, muitas pessoas costumam seguir o caminho menos complicado. Querem o caminho mais fácil. Comprometimento significa manter-se focado em suas metas, seus sonhos e seu sucesso, custe o que custar.

Caráter: Pessoas que prometem mundos e fundos e não dão nada. Outras mentem deslavadamente apenas em proveito próprio. Cumpra o que prometeu ou não prometa nada. O que sei é que o verdadeiro caráter sempre se revela no final.

Excelência: Se você quiser ser um faxineiro, tudo bem, contanto que seja o melhor faxineiro do mundo. O sucesso exige excelência, seja qual seja a sua profissão. O sucesso exige que a excelência faça parte de você. O sucesso não é de quem se contenta com o segundo lugar.

Estrutura: A semana é boa porque tem o domingo e este é bom porque tem a semana. A palavra exata é equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional. A tendência do sucesso de um workaholic é a de ser engolido pelo processo. Uma hora acaba. E sem equilíbrio não sobrevive.

Satisfação: Ser bem-sucedido não significa que você esteja sempre alegre, mas que se sente feliz com a situação em que se encontra.

Como você pode ver, há muitos aspectos que envolvem o sucesso e que nos mostram que sucesso não é apenas um rótulo. Sucesso não é apenas uma etiqueta.  O verdadeiro sucesso é uma conquista de longo prazo. Como disse Albert Einstein: “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!