quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Novo Cliente do Concorrente!

Certa ocasião eu estava visitando um amigo, gerente de uma loja e percebi que entrou na mesma uma pessoa que ninguém atendeu, ficou ali meio de um lado para o outro... E eu perguntei a ele: “Ninguém vai atendê-lo?” E ele me respondeu: “Ah! Ele já é nosso cliente”.

Se você não atender o seu velho cliente com dedicação, carinho, atenção e comprometimento, em breve ele será o mais novo cliente da concorrência.

O escritor americano Zig Ziglair, um fenômeno em vendas disse: “Nós perdemos 100% das vendas que não tentamos fazer”.

Expressões comuns para justificar a demora, o mau atendimento, o descaso com o cliente são usadas como: “Que é isso patrão?” ou “Você está levando para o lado pessoal” ou ainda “É que você já é de casa” ... E isso acaba levando um cliente de 10 ou 20 anos para o seu principal concorrente.

O mais incoerente nestas histórias é que as empresas fazem um grande esforço de marketing para trazer o novo cliente, gastam um dinheirão em propaganda, fachadas luminosas, tudo para chamar a atenção...

E quando ele está lá dentro, no início dão aquele tratamento de novo cliente, mas com o tempo vem à acomodação, jogam ele pela janela sem o menor pudor. Isso é o que eu chamo de jogar dinheiro fora.

O treinamento nas empresas deveria ser uma constante, tanto na parte técnica quanto motivacional... Tudo para perceber que o sucesso de qualquer negócio depende de continuidade.

Assim secretárias bem treinadas garantem clientes por 30 anos aos médicos, vendedores seguram clientes para uma vida toda, garantindo suas comissões, sua carreira e o lucro da empresa, sem o qual não existiriam sequer salários.

Porém, o que acontece é que 90% das pessoas sabem o que tem que fazer... Mas não fazem! Vejo neste time não somente equipes de trabalho percebo chefes, gerentes, gestores não comprometidos com o negócio... E pelo visto, nem comprometidos com seus próprios bolsos.

Afinal, a vida não é uma coincidência... A vida é uma conseqüência.

Basta sair ao mercado e perceber isto. Vá ao seu banco, ao supermercado, as lojas do shopping, ao seu gestor de tecnologia, a empresa que lhe entrega água toda semana, ao restaurante da esquina e irá constatar o que estamos dizendo.

Se você quer participar da minoria do sucesso, aqueles que sempre frequentam o pódio que é para poucos mesmo, chegou a hora de dar o show! Seja o novo cliente, seja o velho cliente e aqueles que ainda virão!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

O Brasil público que dá certo

O histórico mês de junho de 2013 ficou marcado pelas manifestações que evidenciaram a insatisfação popular para com a gestão e os serviços públicos. Todavia, como há sempre exceções, gostaria de ilustrar dois casos exemplares de como é possível fazer o que é certo e fazer o que se espera em prol dos cidadãos.
O primeiro caso vem de Rio Branco/AC. Alarmado pelo número crescente de famílias entregando filhos para adoção, não por ausência de amor e afeto, mas por falta de condições financeiras para sustentá-los, o Ministério Público local firmou uma parceria singular envolvendo o Sebrae e o governo do Estado.

Ao Sebrae coube a capacitação de pessoas para atuarem como microempreendedores individuais promovendo cursos para formação de manicures, cabeleireiras, costureiras, cozinheiras, comerciantes, entre outros. Preparação e treinamento, propósitos essenciais do Sebrae, estimulando a economia local, valorizando o artesanato, a culinária e a cultura regionais, e possibilitando a pessoas de baixa renda o resgate da cidadania e da dignidade.

Ao governo do Estado coube, através da Secretaria de Pequenos Negócios, contribuir com infraestrutura para viabilizar a atividade empreendedora, mediante a cessão, a título de comodato, de equipamentos e utensílios diversos, tais como máquinas de costura.

Importante ressaltar a participação de outros atores nesta iniciativa, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD).

O segundo caso vem de Salvador/BA onde o Tribunal de Justiça do Estado criou o Balcão de Justiça e Cidadania, um projeto de mediação comunitária voltado à população de menor poder aquisitivo com objetivo de mediar conflitos de menor complexidade e oferecer orientação jurídica.

No decorrer de cinco anos, foram realizados mais de 341 mil atendimentos, 129 mil audiências e 72 mil acordos, a maioria relacionados a divórcio ou pensão alimentícia. O tempo médio entre o primeiro atendimento e a audiência inicial é de apenas nove dias, demonstrando a celeridade desta iniciativa. Quase 80% dos casos mediados chegam a um acordo com um índice de descumprimento de apenas 5,4%. A taxa de aprovação dos usuários supera a marca de 90%.

Mas o Tribunal não atua sozinho, contando com a parceria de faculdades de Direito, prefeituras, instituições religiosas e entidades da sociedade civil. As equipes de trabalho são formadas por advogados, estudantes (que têm a oportunidade de exercitar a teoria na prática com a devida orientação) e agentes comunitários.

É bom saber que em meio a tanta desfaçatez e malversação do dinheiro público, há pessoas trabalhando com criatividade, dedicação e afinco para promover a inclusão e a redução das gritantes desigualdades que afligem nosso país.


Escrito por Tom Coelho
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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O urgente e o importante

É impressionante! Vi as imagens do vandalismo no Rio de Janeiro, com um grupo de mascarados quebrando vitrines de lojas, destruindo agências bancárias, orelhões, bancas de jornal e placas e postes de sinalização no Leblon e Ipanema. São cenas chocantes, que me fizeram ferver o sangue. Especialmente quando aparecem destruindo... bicicletas. Você não viu? Acesse http://goo.gl/74JO5.

Em seguida vi uma entrevista coletiva da cúpula da Polícia Militar e Secretaria de Segurança do Rio. Num momento patético, o comandante quase se desculpou com os jornalistas pelo uso do gás lacrimogêneo. Ridículo. Fiz um post no Facebook a respeito. Minha posição: esses vândalos não são manifestantes, estão a serviço de alguma causa. E seja qual for essa causa, estão errados. Não há o que justifique aquela destruição.

Em dois minutos começaram a chegar os comentários dizendo coisas como “você viu as imagens na Globo. Tá explicado”; “esse ‘vandalismo’ foi provocado pela PM que massacrou tudo e todos e subitamente ‘se retirou’ ... deixando a massa sem controle agir”; “antes de emitir qualquer opinião baseada em mídias comprometidas com interesses escusos, é bom ver o que acontece de verdade nos locais de manifesto.”; “quem é o maior vândalo? Esses que estão nas ruas ou os políticos que roubam?”.

As pessoas confundem o urgente com o importante e nem sequer compreendem que, assim, estão justificando a violência!

Urgente é o vandalismo, a violência. Os vândalos têm que ser parados, presos e condenados, não importa se são direita ou esquerda, pretos ou brancos, pobres ou ricos, flamenguistas ou vascaínos. O vandalismo é uma crise, é urgente pará-la!

Importante é saber quem são os vândalos e a serviço de que causa estão.

Sacou? Primeiro o urgente, parar a crise, e depois o importante, para evitar que ela se repita. O urgente não exclui o importante. Um não invalida o outro.

É curioso. O sujeito é inteligente, sensato e de repente inverte as prioridades e a cena do “manifestante” (está ente aspas, viu? É uma ironia) mascarado que agride um fotógrafo não tem importância, pois foi mostrada pela Rede Globo. O problema deixa de ser a agressão para ser a Globo. A cena dos animais destruindo uma banca de jornal não quer dizer nada, pois eles foram provocados pela polícia. Quem reclama dos vândalos é um manipulado pela mídia.

Esse raciocínio é igualzinho àquele que culpa a vítima pelo estupro, pois ela estava usando roupas provocantes. O que causa essa espécie de estupidez seletiva é a soma de deslumbramento com ignorância. O deslumbramento com alguma demonstração de resistência dos oprimidos anestesia o senso crítico, e a pessoa confunde seus filtros morais. O político rouba? Então justifica destruir a padaria do seu João. A polícia reprime? Então é justo revidar com um coquetel Molotov. A imprensa defende interesses? Então não acredite na imagem do sujeito jogando um tijolo na vitrine da loja. É manipulada.

Pois é... Mas por mais manipulada que a imagem seja, o resultado é a vitrine quebrada, a banca queimada e o fotógrafo agredido! É urgente parar isso!!

Existem limites que não podem ser ultrapassados, nem mesmo em nome de crimes que outros cometeram. Políticos roubam? Vamos infernizar a vida deles sem incendiar a cidade. Vamos fazer a cabeça de quem os elege para dar o troco. Vamos chamá-los de ladrões na cara deles. Vamos desmenti-los usando as mídias sociais. Mas não vamos roubar como eles! É preciso manter a capacidade de... putz. Quer saber?

Se você não é um estúpido seletivo, não precisa ler este texto. Mas se é um deles, jamais entenderá o que estou escrevendo.

To perdendo tempo.

Escrito por Luciano Pires
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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Gestão Participativa e Cidadã - É Tempo de Maturidade na Gestão

Por volta de 1994, quando a internet começou a se popularizar no Brasil, começamos a ver e ouvir um termo muito comum nas rodadas de negócios, seminários empresariais, Best Sellers internacionais e “da boca” dos estudiosos da gestão: a palavra convergência. Como a rede mundial de computadores era a novidade do momento, houve associação direta da convergência às chamadas TIC´s – Tecnologias da Informação e Comunicação, e a tudo que se relacionava com a internet. Mas na verdade, a rede mundial de computadores foi e continua sendo a principal evidência de uma convergência muito mais ampla do que o mundo digital em si, com reflexos no comportamento das pessoas como cidadãos e como sociedade de consumo. De fato, a convergência não é só tecnológica, mas é também econômica, social e ambiental. Entramos em uma espécie de “zona temporal de transição”, um “recorte do tempo” que teve início por volta dos anos 90 e ainda não se moldou totalmente. Inevitavelmente, os negócios, as empresas e as formas de gestão foram transformados por este grande movimento. Surgiram novas possibilidades de compreensão e principalmente de conexão entre coisas que antes só funcionavam separadas. No primeiro mundo, pela primeira vez entendeu-se que o centro gravitacional da gestão estava nas pessoas e na sua capacidade de realização. Isso gerou uma nova visão de como empresas e outros tipos de organização poderiam ser beneficiadas a partir do momento em que a integração fizesse parte de sua cultura.

Kaplan e Norton, criadores do BSC – Balanced Score Card sistematizaram a conexão da gestão financeira a outros importantes extratos da administração, trazendo uma mudança sem precedentes para a forma de medir os resultados. Ao integrar pessoas, processos, mercado e finanças, inevitavelmente eles criaram uma demanda para que essa “engrenagem” funcione: a demanda por gestão participativa. Nasce aí o uso sistematizado de indicadores e a consolidação da administração por resultado. E seguindo as tendências, uma visão convergente do papel das pessoas, a relação de causa e efeito entre ações e resultados e a necessidade de que unidades de negócio ou setores de uma organização “dialoguem” para exercer papéis compartilhados. A gestão participativa então assume uma função essencial para o desenvolvimento, provocando as pessoas a repensar sua atuação enquanto autores do futuro.

Para que este modelo de gestão funcione há algumas premissas que são essenciais:

.::. As pessoas têm que entender que gestão participativa na prática significa assumir mais responsabilidade, mas significa também que se houver resultado pode haver recompensa;

.::. A figura do intraempreendedor (aquele que é empreendedor como colaborador) se torna muito bem vinda, pois dispara um senso de pro atividade, fator essencial para o sucesso da gestão participativa;

.::. Áreas ou setores que exercem funções diferentes precisam mais do que no processo de gestão convencional estar dispostas a dialogar, a trabalhar de forma muito mais colaborativa e eliminando quaisquer desacordos entre pessoas. Gestão participativa pressupõe maturidade, transparência de verdade e comunicação “olho-no-olho”;

.::. Como as responsabilidades passam a ser compartilhadas, a estrutura organizacional demanda flexibilidade. É um processo de “planificação”. Mesmo havendo um gestor que exerce o papel de liderança, sua função vai mais do que nunca, de encontro total ao papel essencial de um líder; orientação, integração, desenvolvimento de pessoas, sobretudo nas competências que necessitam e no aspecto da motivação;

.::. Como o próprio nome diz gestão participativa só existe quando há de fato a participação de todos e com 100% de comprometimento com os resultados.

Desta forma, percebe-se que qualquer organização que opte por adotar a gestão participativa precisa entender que se trata de um processo sistêmico, menos rígido sob o ponto de vista da hierarquia, mas mais centrado e justo sob o ponto de vista do compartilhamento de tarefas e resultados, bem como das recompensas associadas a estes. Considera-se uma evolução, uma forma mais moderna e futurista de conduzir o dia-a-dia e o processo de gestão. Isso reflete o aspecto da cidadania como fator crítico de sucesso na gestão participativa. O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica. Num primeiro momento se referia somente aos direitos dos cidadãos, como parte de uma sociedade. Com o tempo entendeu-se a relevância da contrapartida, considerando o crescimento da sociedade e a necessidade de organização sistematizada. Por isso os deveres do cidadão foram incorporados ao conceito e à prática da cidadania buscando sempre o equilíbrio destes dois atributos. Formou-se assim a cidadania como um conjunto de valores sociais.

Da mesma forma, ao implantar a gestão participativa, o sistema de gestão traz consigo deveres e direitos. Torna-se assim essencial, a criação de uma cultura diferente da gestão tradicional. A avaliação se torna 360 graus, com total transparência e integração. Líderes avaliam liderados. Liderados avaliam líderes. É a democracia com foco em resultados. É a avaliação com foco em desenvolvimento. É quando a crítica se torna construtiva e os elogios um “trampolim” para a evolução. Há organizações que baseadas nesta nova forma de cultura, adotam reuniões somente para apresentar os resultados e fazer uma análise crítica propondo melhorias conjuntas. Funciona muito porque a transparência é enfatizada e a base de medição de desempenho é 100% concentrada no resultado. Ou seja, para quem trabalha bem será muito interessante, pois é mais uma oportunidade de mostrar que sua proposta de valor é realmente relevante para o sistema participativo e cidadão do qual faz parte.

Assim, a gestão participativa chega ao cenário atual como um modelo de gestão transformador, com muita perspectiva de sucesso e aprimoramento das relações entre pessoas e até entre organizações que façam parte de um mesmo complexo. Como não poderia ser diferente, tudo depende das pessoas. Tudo depende do nível de compreensão de como a cidadania bem incorporada pode enriquecer um grupo que tem os mesmos objetivos. Tudo depende da capacidade humana de enxergar sutilezas que se escondem por detrás de novas formas de se organizar e os benefícios disso. Seja qual for o futuro que estamos vislumbrando, a cada segundo ele se transformará em presente e assim temos a chance de avaliar se estamos indo para o novo estado que sonhamos.

Escrito por Daniel Bizon
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Lições do Corinthians para o mundo corporativo

Há cinco importantes lições que a equipe de futebol do Corinthians tem a legar ao mundo corporativo: efetividade, liderança, trabalho em equipe, marketing e paixão.
1. Efetividade

O mundo corporativo é muito preocupado com eficiência e eficácia. A eficiência pode ser definida como “fazer certo as coisas” e está associada ao respeito às normas e padrões, ao preenchimento de relatórios, à redução de custos sem comprometer a qualidade. Já a eficácia significa “fazer a coisa certa”, com foco exclusivo no objetivo, muitas vezes sem a devida atenção para com os processos. Assim, um vendedor pode visitar uma dezena de clientes em um dia, mostrando-se muito eficiente. Porém, se não fechar negócio algum, terá sido ineficaz. A efetividade é a união de ambos. A eficiência procura otimizar recursos, a eficácia busca atingir metas e a efetividade objetiva o resultado.

A equipe do Corinthians, sob o comando do técnico Tite, exemplifica bem esta tese. Em 188 jogos, teve um aproveitamento de 62% dos pontos disputados. Não é um número excepcional, mas o suficiente para levar a equipe à conquista de diversos torneios. Em 118 partidas (63% do total), o time venceu ou foi derrotado por apenas um gol de diferença ou empatou sem gols ou pelo placar mínimo. Desta forma, tornou-se um time difícil de ser batido, que marca muito bem, vende caro a derrota ou faz o mínimo necessário para vencer. Não joga bonito, mas levanta o troféu. Fazendo uma analogia, a seleção brasileira dirigida por Telê Santana nas Copas de 1982 e 1986 praticava o futebol-arte, mas como legado deixou apenas saudade...

Por isso, lembre-se: sua empresa pode ser bonita, bem organizada, com produtos e serviços excepcionais, um clima organizacional edificante e uma série de outros predicados. Porém, se a última linha do balanço não for de um azul reluzente, sua existência estará ameaçada.

2. Liderança

A vexatória eliminação do Corinthians para o colombiano Tolima, na pré-Libertadores de 2011, poderia ter marcado o fim de um período glorioso que estava por se iniciar. Naquela ocasião, a diretoria decidiu manter o técnico, contrariando a praxe de dispensar o treinador – algo similar a demitir o líder no mundo corporativo quando os resultados não aparecem no curto prazo.

Além disso, é função das lideranças combater a vaidade – iniciando pela própria. O líder deve ser um guia, um condutor e um mentor. Mas também deve ser enérgico, tomando decisões difíceis e até impopulares, afastando alguém do elenco ou mesmo punindo quando necessário. O líder deve ser exemplar – mas também inspirador.

3. Trabalho em equipe

O sucesso empresarial assemelha-se aos esportes coletivos na busca pela consagração. O êxito não é resultado de um indivíduo – o dono, o presidente, o diretor, o melhor vendedor – mas de todo o grupo. A maior rentabilidade, a redução dos índices de desperdício, o zero acidente, um elevado share of mind, tudo decorre do trabalho em equipe.

Da atual equipe do Corinthians, nenhum atleta integra o elenco da seleção brasileira. E praticamente não há titulares absolutos: a luta por um espaço no time é travada diuturnamente, a cada treino, a cada jogo.

Acrescente-se, ainda, que é necessário dar-se “tempo ao tempo”. Uma equipe não é simplesmente constituída, mas desenvolvida. Assim, a derrota para o Santos na final do campeonato paulista de 2011, foi parte do processo que culminaria com o título invicto da Libertadores 2012 e o Mundial Interclubes.

4. Marketing

O rebaixamento para a série B, em 2009, poderia configurar um período nefasto para os negócios do clube. Porém, foi o início de um processo de construção de marca que redundaria em recordes de público nos estádios, contratos milionários com a TV, novos patrocinadores, vendas de camisas e outros produtos via licenciamento, além de iniciativas inovadoras como patrocínios pontuais para jogos em finais de torneios e a venda de espaço publicitário nas axilas da camisa para o desodorante Avanço, elevando o faturamento até tornar-se o mais elevado entre todos os clubes do país.

E você, como tem cuidado do marketing de sua empresa? Lembre-se de Henry Ford: “Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda”.

5. Paixão

Da Democracia Corintiana de 1982, passando pela campanha na série B até a Invasão do Japão em 2012, um ingrediente sempre esteve presente: a devoção do torcedor ao time. Como um casamento, nos bons e nos maus momentos, o “fiel” torcedor , reunido em um "bando de loucos", sempre esteve presente, numa paixão que transcende os campos de futebol, invade as ruas no Carnaval, veste uniformes e canta hinos.

Seus colaboradores são igualmente apaixonados por sua companhia? Consomem seu produto, indicam seu serviço e defendem com afinco sua empresa? E seus consumidores, são os maiores propagadores de sua marca?

Alcance esta grau de satisfação e reconhecimento para conquistar seu maior título: a liderança em seu mercado.

PS: Este articulista não é torcedor do Corinthians, mas respeita e admira sua recente trajetória. E aproveita para agradecer publicamente ao amigo corintiano Jorge Ifraim, que contribuiu com informações para este artigo.


Escrito por Tom Coelho
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Objeção: Dicas para Sair Dessa Enrascada

E se o cliente disser: - Eu já tenho o meu fornecedor?

O que fazer?

Algumas dicas para você não perder a vendas e ganhar um novo cliente.

1. Pergunte quanto tempo está com o fornecedor atual e o que gosta nele. Jamais critique ou fale mal da concorrência. Descubra quais são os pontos fortes deste concorrente e em seguida coloque os pontos em que sua empresa é imbatível. Enfatize aquilo que você sabe que é melhor. Mostre as diferenças do seu produto e atendimento e foque sempre as razões do cliente. O cliente compra pelas razões dele, não pelas nossas!

2. Pergunte quanto tempo ficou com o fornecedor anterior ao atual. Antes deste fornecedor ele tinha outro? Ficou durante quanto tempo? Provavelmente ele já teve que trocar ou procurar um novo fornecedor. Além disso, deixe claro que você não deseja que ele troque de fornecedor, mas sim que tenha mais um bom fornecedor à sua disposição.

3. Peça para experimentar. Tenha fé no seu taco e fale com toda a convicção do mundo: - Experimente! Faça um pedido teste. Compare com os da concorrência. O cliente gosta de comprar de quem acredita no que vende.

Demonstre conhecimento técnico e mais do que nunca deixe claro que ficar na mão de poucos fornecedores é sempre um risco para o seu cliente. No decorrer do tempo o desempenho do seu produto e do seu atendimento fará com que os pedidos aumentem consideravelmente.

Escrito por Paulo Araújo
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Uma atitude de gratidão

"NO Mês da Gratidão que estipulei para mim mesmo," conta-nos David Hochman, "me veio à cabeça a Srta. Riggi, minha professora de inglês da 8ª série. Foi ela quem primeiro me abriu os olhos para os gigantes literários. Foi ela a primeira a me encorajar a escrever. Mas será que lhe agradeci? Será que alguém lhe agradeceu? Dei alguns telefonemas rápidos e descobri que ela ainda dava aulas no mesmo distrito escolar, depois de quase 40 anos. Comprei passagens para mim e meu filho Sebastian: iríamos a minha cidade natal. No avião escrevi rascunhos da minha carta para a Srta. Riggi. Achei que estava pronto, mas, quando entrei na sala de aula, com Sebastian agarrado às minhas pernas, fiquei mais ansioso do que nunca. A Srta. Riggi era mais baixa do que eu me lembrava, mas inconfundível c om aqueles cabelos compridos e os olhos brilhantes e inteligentes. Depois de um abraço meio sem graça, nos sentamos. Respirei fundo e comecei a ler: Quero lhe agradecer o impacto que a senhora teve na minha vida, comecei. Há quase 30 anos, a senhora apresentou as maravilhas da palavra escrita à minha turma da 8ª série. Sua paixão por tramas e personagens e seu entusiasmo pelas palavras me fizeram perceber que o mundo fazia sentido. Que vida grandiosa, pensei, ser capaz de dividir histórias com os outros! Algumas linhas adiante, sentado ali, com a minha mentora e com o meu filho no colo, a emoção tomou conta de mim. As décadas se desfizeram e nada tinha mais importância do que o ato simples de compartilhar. Foi como se eu falasse por gerações de alunos: O tempo passa. As lembranças se confundem e desvanecem. Mas eu nunca esquecerei o entusiasmo de chegar todos os dias à su a aula. As lágrimas vieram para nós dois. E, quer tenha sido o sorriso da Srta. Riggi quando terminei de ler a carta, ou o simples alívio de dividir o que estava havia muito tempo em meu coração, a sensação de paz que senti durou até bem depois de Sebastian e eu voltarmos para casa."

Ser grato é ter elegância com a vida, resmungar é ser comum.

Escrito por Marcio Kühne
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Crise? 24 Horas: Novas Metas!

Geralmente quando vem um momento difícil, a tendência de muitas pessoas é se recolher, ficar com medo, deixar de ousar, deixar de visitar clientes, quando na verdade essa é a hora de “sair da toca”.

Na história do mundo, as grandes invenções e criações foram feitas em momentos de turbulência e quase nunca em momentos de serenidade.

A forma de pensar de Don Shula, treinador da equipe de futebol americano Miami Dolphins no início dos anos 70, um homem que viajou do descrédito ao orgulho dos seus torcedores nos oferece muita inspiração seja em momentos de crise ou mesmo de euforia.

O comportamento desse treinador foi motivado, em grande parte, por essa forma de pensar, durante sua longa, bem sucedida e notável carreira com o maior número de vitórias na história da liga americana.

O seu regulamento de vida chamava-se 24 horas. Dava a si mesmo, a seus auxiliares e aos jogadores um máximo de 24 horas após uma partida para comemorarem a vitória ou lamentarem a derrota.

Terminadas as 24 horas, era preciso esquecer de tudo e concentrar energias no foco, isto é, preparar-se para enfrentar o próximo adversário. Hoje todo trabalho de coach tem foco nisso: Construir uma história a partir de hoje!

Não se torne presunçoso quando vencer... Nem abatido demais quando perder. Mantenha a situação em perspectiva. Você não pode motivar uma equipe somente enaltecendo as qualidades do adversário, ou seja, também a concorrência.

Você não pode motivar sua equipe somente criando uma imagem de que ela é invencível! O sucesso está no foco, isto é, o que você vai fazer com aquilo que aconteceu, seja vitória ou derrota e qual a perspectiva que irá construir – a nova meta.

Esta é uma realidade de empresários, industriais, executivos, profissionais, atletas, vendedores e todas as pessoas do mundo que precisam de resultados para continuar.

Conheço muitos desmotivados, profetas do caos que adoram falar em crise que deixaram o terreno adubado para que outros apareçam para a colheita.

Afinal, a resposta está naquilo que pensamos: O sucesso não é eterno... O fracasso não é fatal.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em vendas o caos é sempre mais simpático

Nos primórdios na Grécia antiga o Caos é o mais velho dos deuses e a primeira divindade a surgir no Universo. O Caos era o ar que preenchia o espaço vazio, era algo amplo e também uma mistura de vários elementos, ou seja, uma grande confusão.

Os deuses da Grécia antiga se transformaram em mitos e fontes inspiradores para belas histórias e muito tempo depois nasce Edward N. Lorenz (*1917+2008) o matemático que adorava meteorologia e o criador da Teoria do Caos.

A Teoria do Caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.

Em vendas o risco do caos é a sua simpatia! O caos parece ser o mais fácil. Explico: é difícil controlar e as pessoas tendem a querer o mais fácil. É mais fácil vender preço do que valor, guardar na memória informações que deveriam estar no CRM ou prometer o que dificilmente irá cumprir. O caos é barulhento! No fim do mês é aquela agitação todos correndo contra todos.

Controlar tudo é impossível. Fazer sua empresa funcionar certinha como um relógio suíço é apenas um sonho muito distante da realidade. É impossível fugir do caos, mas nada de deixar que ele se instale e impere na sua organização.

Administre o caos e minimize os seus riscos. Descubra formas simples de monitorar e melhorar os processos que efetivamente afetam os resultados das suas vendas.

O caos está instalado na nossa vida e longe de ser uma coisa boa o caos também está distante de ser algo totalmente ruim. Porém deixar tudo ao acaso esperando que tudo funcione somente pela boa vontade das pessoas é caminho certo para uma grande confusão.

E confusões demais acabam com a vida de qualquer empresa!

Escrito por Paulo Araújo
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Todos os sonhos do mundo

Sou da geração de 1956, e fui estudar na capital aos 19 anos de idade. Recém-chegado do interior, eu era como aquele sujeito descrito por Álvaro de Campos: eu era nada, nunca seria nada, não podia querer nada. Mas à parte isso, tinha em mim todos os sonhos do mundo.

E parti pra briga. Fui para as ruas gritar “abaixo a repressão”! Eu sonhava com um Brasil livre, justo, com educação, saúde, trabalho digno para todos. Imaginava que quando nossa geração chegasse ao poder, tirando da frente aqueles velhos que não compreendiam a voz das ruas, teríamos o país que queríamos. E foi assim que eu cresci...

Mas algo deu errado.

Talvez o primeiro fator tenha a ver com a maturidade. Aqueles jovens que tinham todos os sonhos do mundo envelheceram. Foram aos poucos percebendo que nem tudo é tão simples como parece. É preciso muito mais que vontade e energia para fazer com que as coisas aconteçam. É preciso atender aos mais diversos interesses.

E tem a ambição. O ser humano quer mais, quer sempre algo melhor. No processo de busca pelo algo melhor, atropela o altruísmo. Ou olha em volta, vê todo mundo se dando bem, cansa de ser o otário e parte para fazer o que todo mundo faz. E entra no jogo...

Outro ponto: o esfacelamento das instituições. Esta semana vi Dilma Roussef sendo interrompida e vaiada enquanto discursava na marcha dos prefeitos. Na plateia, centenas de... prefeitos. Gente que exerce o mesmo poder de Dilma em suas microrregiões. Gritando, vaiando. Senti uma profunda tristeza ao ver a expressão da Presidente. Não importa se naquele momento ela merecesse, mas ver o líder máximo do país sendo interrompido e vaiado daquela forma é triste. Demonstra que se perdeu o respeito pela instituição Presidência da República. Pode-se argumentar que foi merecido, que isso e aquilo, mas era uma instituição sendo esfacelada. Perda total de confiança. Triste.

Mais um fator: o cultural. O brasileiro tem a cultura de contemporizar, de deixar pra depois, de perdoar, de dar o famoso jeitinho. Não gosta de punir erros, de chamar as coisas pelo nome que elas têm. Prefere jogar a culpa dos problemas em entidades inimputáveis. Ou em deuses e santos. E com isso nos conformamos em conviver com o torto, com o incompetente, com o mentiroso, jamais cobrando as promessas feitas.

Quer mais? Ignorância. Desconhecemos nossos direitos, trememos diante de uma autoridade, não sabemos como são as leis e os processos que orientam a sociedade. Não sabemos estabelecer relações de causa e consequência. Ficamos desbundados diante de uma celebridade e assanhados diante de uma promessa, por mais absurda que seja. Achamos que porque apareceu na Globo é verdade. E assim vamos comprando gato por lebre.

Para nós, política é coisa de bandidos, desonestos e aproveitadores, não é para quem tem boas intenções. Queremos distância dela e, agindo assim, deixamos o trono vago para os oportunistas. E depois fazemos aquilo que mais sabemos: reclamamos.

Tem muito mais, mas vou resumir: tínhamos todos os sonhos do mundo, mas falhamos ao não transformar os sonhos em metas, ao não colocar em prática um plano de ação, ao não permanecer na luta. Quando nos formamos, tivemos que trabalhar, ganhar a vida... e ficamos ocupados demais com nossos sonhos individuais, cada um por si.

Os sonhos comuns ficaram para trás. E então algo deu errado.

Haverá aí uma lição?

Escrito por Luciano Pires
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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Serviço civil obrigatório

A polêmica do momento é a ampliação para oito anos do curso de medicina, com dois anos dedicados ao SUS. Quer saber? Isso deveria ser aplicado a todos os cursos universitários.
Vivemos em um país extremamente desigual, com elevada concentração de renda e oportunidades restritas a poucos. Segundo relatório sobre educação divulgado em setembro de 2012 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 11% da população brasileira com idade entre 25 e 64 anos concluiu o ensino superior, o que nos coloca na 38ª posição entre 40 nações.

Desconsiderando-se, por um instante, a qualidade do ensino, é fato estatístico que um diploma garante maior remuneração, oportunidades de emprego e ascensão social. Entre os brasileiros, apenas 6,4% dos trabalhadores ganham mais de cinco salários mínimos, índice que sobe para 33,9% entre os universitários.

Dentro deste contexto, deveria ser princípio de todo e qualquer estudante prestar serviços à população menos favorecida. Mais do que um dever cívico ou social, um dever de consciência.

Advogados deveriam atuar na Defensoria Pública. Administradores, contadores e publicitários deveriam prestar consultoria a pequenos empresários auxiliando-os na gestão de seus negócios, reduzindo os elevados índices de mortalidade das empresas.

Engenheiros e arquitetos deveriam visitar, analisar, avaliar e sugerir melhorias em infraestrutura de favelas, comunidades carentes e áreas públicas em cidades pobres e abandonadas à própria sorte, dentre os 5565 municípios existentes, muitos criados apenas para acomodar mais políticos e cargos públicos.

Enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas e outros profissionais da saúde deveriam seguir o mesmo destino aplicado aos médicos. Enfim, todas as carreiras deveriam passar por uma profunda reforma em suas estruturas curriculares, com revisão da grade associada ao ciclo básico e ampliação do chamado ciclo profissionalizante.

Isso não significaria necessariamente a ampliação em um ou dois anos de todos os cursos, nem tampouco a prestação de serviços pelo período proposto pelo governo com relação aos médicos. Cada carreira precisaria ser analisada individualmente.

O fato é que, sem generalizar, mas pontuando como maioria dos casos, os tais trabalhos de conclusão de curso e estágios previstos nas estruturas curriculares atuais são um engodo, pois ensinam pouco e desenvolvem menos ainda. Não é à toa que estagiários carregam o rótulo de serviçais nas empresas, por vezes denominados office boys de luxo.

Ao fazer isso, muitos seriam os benefícios. Aos assistidos, a redução do abandono, a minimização do descaso. Aos estudantes, a oportunidade de exercitar a teoria, tornando-se profissionais mais preparados e qualificados.

Trabalhos de conclusão de curso e estágios previstos nas estruturas curriculares atuais são um engodo, pois ensinam pouco e desenvolvem menos ainda.

Porém, há alguns pré-requisitos. Primeiro, a melhoria na qualidade do ensino, mediante valorização dos docentes (que deverão, além de ensinar, monitorar os alunos no período de atendimento à população) e acompanhamento rigoroso dos cursos universitários, coibindo a ação de “uniesquinas” que surgem com objetivo meramente pecuniário. E o melhor mecanismo para isso é a realização em todos os cursos de um exame similar ao aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aos formandos em Direito. Esta seria uma garantia de que as pessoas carentes não seriam assistidas como cobaias por profissionais com baixo nível de instrução.

A segunda providência é de responsabilidade pública e concerne à infraestrutura. Sem hospitais, postos de saúde, ambulâncias, equipamentos, remédios, de nada adianta ter mais médicos. Analogamente, em todas as demais profissões, o exercício do ofício demanda condições ideais de trabalho.

Terceiro, deve-se discutir com a sociedade como operacionalizar esta iniciativa, o que envolve inclusive a remuneração dos profissionais, uma vez que durante uma parte do período laborativo estes deverão ser remunerados. Isso afasta a tese de “serviço civil obrigatório”.

Aos críticos de plantão não faltarão argumentos. Irão falar em cerceamento da liberdade, nas dificuldades de alocar estudantes em regiões distantes, em uso de mão de obra barata. A grande questão é quem terá coragem de propor e debater esta grande revolução em prol da elevação da qualidade de ensino e da redução das desigualdades sociais.

Escrito por Tom Coelho
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

A voz das ruas e o PIBinho

A proporção alcançada pelo tsunami de protestos no país nas últimas semanas surpreendeu o Brasil e mundo. R$ 0,20 abriram a caixa de Pandora das indignações. Para desespero dos governantes, R$ 0,20 não conseguiram fechá-la.

As razões de fundo das manifestações ainda não estão claras, mas parecem passar por insatisfação com a classe política, má qualidade dos serviços públicos, corrupção, preços elevados, inflação crescente e, mais recentemente, queda da capacidade de consumo da população.

Ainda é muito cedo para saber a real dimensão histórica que as manifestações tomarão, mas paradoxalmente, algumas de suas consequências políticas e econômicas já são óbvias.

Os protestos já conseguiram conquistas importantes, incluindo reduções de tarifas de transporte, cancelamento de aumentos de pedágios, o fim da PEC 37, a primeira prisão de um congressista condenado por corrupção desde a redemocratização, a destinação dos recursos do pré-sal para educação e saúde e o Presidente da Câmara rapidamente pagando por passeio aéreo às custas da FAB. Mais importante, os administradores públicos sabem que seus atos e decisões estão sob o crivo da opinião pública.

Porém, tudo na vida tem dois lados. Refletindo uma forte aversão a políticos e partidos estabelecidos, os movimentos são politicofóbicos e partidofóbicos. O perigo é abrir espaço para falsos salvadores da pátria. Lembra-se da caça aos marajás?

Há ainda custos econômicos significativos. Muita gente tem evitado sair de casa ultimamente, o que reduz a atividade econômica.

Questionar-se a conveniência e o montante dos gastos com a organização de megaeventos esportivos é absolutamente legítimo. Por outro lado, tais eventos deveriam impulsionar o turismo no país antes, durante e depois deles e proporcionar à “marca” Brasil uma visibilidade positiva que impulsionasse negócios e desenvolvimento. Agora, até o super-homem, o ator Henry Cavill, teve medo de vir ao Brasil promover seu filme. Os ônus da Copa e das Olimpíadas já são garantidos, mas boa parte dos bônus tornou-se incerta.

Os protestos coagem administradores públicos a zelar pelo bom uso dos recursos, evitando desperdícios e desvios de verbas. Isto é ótimo. Entretanto, requisições como transporte público gratuito, elevação dos recursos para educação a 10% do PIB e outras sugerem uma crença de que, coibidas a corrupção e a má utilização dos recursos públicos, teríamos dinheiro para tudo. Infelizmente, isto não é verdade.

Temos, sim, de expandir e melhorar a eficiência dos investimentos em transporte público, saúde, educação, infraestrutura e segurança, mas respeitando nossas restrições orçamentárias. Aliás, qualquer choque de gestão pública no Brasil digno do nome deveria cortar os gastos públicos totais, permitindo a redução e eliminação de impostos. O Brasil tem hoje a terceira carga tributária mais alta entre 156 países emergentes.

Por fim, investimentos tem sido postergados em função das atuais incertezas econômicas e políticas. A expansão da oferta já não conseguia acompanhar o crescimento da demanda, gerando pressões inflacionárias. Menos investimentos são a última coisa que o país precisa. Não sei até que ponto os recentes PIBinhos colaboraram para os protestos, mas não tenho dúvidas que os protestos colaborarão para mais um PIBinho esse ano.

Escrito por Ricardo Amorim
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quinta-feira, 4 de julho de 2013

3 dicas poderosas para manter a motivação no trabalho

Um dos  maiores desafios que boa parte dos profissionais enfrentam em seu dia a dia,  é o de manter a motivação em alta durante o trabalho. Não se trata apenas de estar empolgado, mas de saber como manter-se motivado até o final de cada dia. A maioria dos profissionais vive naquela corrida maluca, correndo de um lado para outro, tentando realizar tarefas que nunca tem fim, sem saber exatamente o que fazer para manter a motivação.

Motivação é fundamental, não só no trabalho, mas também em sua vida, sem ela nada acontece. Seguem abaixo 3 dicas para que você possa recuperar ou manter a motivação no trabalho.

01. APRENDA A GOSTAR DAQUILO QUE FAZ

Você já deve ter ouvido a frase;  “Mais importante do que fazer aquilo que se gosta,  é gostar daquilo que se faz”. Nós passamos a maior parte do tempo trabalhando, e é muito justo que tenhamos prazer naquilo que estamos fazendo, certo?

Acontece que boa parte das pessoas PRECISAM trabalhar para pagar as contas e ter uma vida que funcione, e acabam caindo na armadilha de que precisam fazer qualquer coisa para isso.

Se você está vivendo esse dilema, eu recomendo que você procure urgentemente alguma coisa que você goste de fazer, mesmo que seja em sua atual ocupação, e coloque todo seu foco nisso. O reverendo Norte Americano Martin Luther King Jr. Dizia que se você é um varredor de ruas, deve querer ser o melhor varredor de ruas do mundo.

Mas Fernando, meu trabalho é burocrático, o que eu faço? Acredite na importância daquilo que você faz. Outro dia eu assisti a um programa onde os caras tinham que entrar em bueiros fétidos para desentupi-los, e saiam com fezes dos pés à cabeça…e pior (ou melhor), saiam rindo porque haviam conseguido desentupir o tal bueiro. Alguma coisa boa deve ter naquilo que você faz, encontre-a.

02. MANTENHA SUA ENERGIA ELEVADA

A falta de envolvimento e motivação, pode ter a ver, entre outras coisas, com a falta de energia física para fazer o que precisa ser feito. É muito fácil ver profissionais, sem energia,  se arrastando para conseguir chegar ao final do dia.

Tudo começa com uma boa noite de sono e uma alimentação balanceada. Se você não está dormindo pelo menos 6 horas por noite, vai ter problemas para se manter acordado durante o dia. Uma pesquisa recente, mostrou que a tecnologia e o estresse tem criado uma geração, cada vez maior,  de pessoas que dormem menos de 6 horas por noite.

Já tentou fazer alguma coisa com excelência e entusiasmo depois de uma noite de insônia? É terrível. Você não consegue fazer nada, e por mais que você goste daquilo que faz, não tem jeito; vai ficar devendo, e pior, achando que não gosta mais do que está fazendo. Durma bem, coma alimentos leves, principalmente no almoço e verá sua ENERGIA aumentar, e com ela sua motivação.

03. TERMINE ALGUMA COISA TODOS OS DIAS

Uma das coisas mais desmotivadoras que pode ter é começar projetos que não conseguimos terminar. Em nosso subconsciente ficamos ouvindo aquela voz que insiste em dizer; você não terminou, é um incompetente, você precisa terminar e blá, blá, blá. É o que eu chamo de oponente interno.

A melhor coisa a fazer é colocar como meta principal, terminar alguma coisa todos os dias. Crie uma estratégia para não ser interrompido até terminar. Quando obtemos sucesso em algo que nos propormos a fazer,  nossa motivação aumenta, e nos dá confiança necessária para darmos passos maiores.

Eu mesmo estabeleci que só pararia de escrever quando terminasse  esse artigo e o colocasse no Blog. Você também pode.

Escrito por Fernando Oliveira
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Líder pelo Exemplo!

O maior exemplo do mundo de liderança servidora é Jesus Cristo. Ele não ficou somente nas palavras, Ele praticou suas palavras. Ele juntou doze pescadores e os transformou em líderes.

Se você pensa em algum exemplo próximo, do nosso tempo, dos nossos anos, pense em Nelson Mandela que passou 27 anos preso por defender seus ideais e, ao sair da prisão, assumiu o poder, sendo eleito o primeiro presidente negro da África do Sul... Até então um país que promovia a segregação racial.

Logo após o seu primeiro mandato ele não quis a reeleição... Veja que ele não quis se perpetuar no poder... Coisa muito difícil nos dias atuais. O apego ao poder tem provocado conseqüências nefastas ao mundo e notadamente por aqui em nosso país.

O caminho que constrói uma liderança fascinante sempre irá passar por uma estrada cujo destino é a motivação das pessoas.

Se for para educadores, motivar para educar é a meta.

Se for para vendedores, o caminho é a motivação para vender mais e melhor.

Se for para gestores, executivos e empresários, motivar pessoas é a regra para construir uma empresa vibrante, com pessoas entusiasmadas, comprometidas com qualidade e resultados e por que não dizer, também com um bom ambiente de trabalho?

Esse é o conceito importante para uma família. Vem daí a expressão: Pais fascinantes, filhos brilhantes. Ou seja, no mundo corporativo, líderes motivadores, colaboradores comprometidos.

A motivação é o combustível que dá força ao ser humano para superar todo tipo de adversidades, de obstáculos. É a energia que faz você dar um passo a mais... Ninguém conseguiu realizar nada no mundo até hoje, sem motivação.

O líder deve ser inspirador, deve ser um exemplo, sabe que muitas pessoas trabalham mais em função do seu chefe do que sua marca. Arrasta multidões! (leia o meu livro No Topo do Mundo – Editora Ideia).

Mahatma Ghandi pode não ter sido um cristão... Mas serve de exemplo aos cristãos. Tudo o que fez foi sempre pautado em cima de ensinar somente aquilo que praticava. O líder sabe que um exemplo vale seu peso em ouro e que vale mais que mil palavras.

E você? Como está praticando sua liderança? Faça uma análise pessoal e veja como está praticando seu trabalho de gestão, sua liderança. Ou você é do tipo que diz: "Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço"?

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

O fim do pão e circo

Junho de 2006, Alemanha. A Copa do Mundo transcorria e a mídia em nosso país só tratava disso. Jornais impressos com cadernos exclusivos, noticiários no rádio e na TV com blocos inteiros dedicados ao assunto. Comentaristas esportivos e ex-atletas, atores e atrizes, músicos e colunáveis, todos denotando licença poética para opinar sobre resultados, lances e escalações, fazendo prognósticos como se fossem cientistas, criticando como se pudessem nortear decisões.
As cidades desfilavam um colorido em verde e amarelo, com bandeiras tremulando nas sacadas dos edifícios, nas janelas dos veículos, nas mãos dos pedestres. Durante os jogos, ruas desertas, comércio fechado, indústria em recesso.

Enquanto isso, o Parlamento deixava de votar importantes projetos, empresas adiavam investimentos, escândalos políticos eram engavetados pela memória. A pátria de chuteiras repetia seu ritual de cada quatro anos, por pacotes de alegria de 90 minutos. Em torno da bola, uma capacidade ímpar de união e civismo.

Por que estou remetendo a memória a este período? Porque em 23 de junho daquele ano publiquei um artigo intitulado “Pão, circo e o patriotismo da bola”, onde relatava o cenário acima e acrescentava: “Quisera eu ver igual demonstração de organização por outras causas. Pela educação, pela saúde, pelo controle dos gastos públicos, pela diminuição da carga tributária, pela segurança, pela redução das desigualdades sociais, pela ética na política. Com telas e telões como coliseus, e jogadores como gladiadores, temos nosso devotado circo. Com o bolsa-família, o aumento do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda, temos nosso pão. Descalços, desdentados, descamisados, mas brevemente felizes”.

O texto poderia ser o mesmo não fossem os eventos das últimas semanas. A pressão popular, o clamor das ruas, começa a surtir efeito. Um deputado federal tem sua prisão decretada pelo STF. O Senado aprova projeto de lei tornando a corrupção crime hediondo e a Câmara dos Deputados derruba a PEC 37. Reajustes de tarifas são revogados ou adiados. Licitações são canceladas e CPIs instaladas. O debate em torno da reforma política entra em pauta.

A frase que prefacia o texto, de autoria do antropólogo Darcy Ribeiro, foi utilizada há sete anos face à resignação. Hoje, pela indignação.

Vivemos um momento singular em nossa história. E é essencial que a reflexão e o debate não arrefeçam, mas sim avancem no sentido de empreendermos as mudanças que se fazem necessárias.

A paixão e a alegria do futebol podem e devem persistir, respaldadas por um senso de cidadania há tempos não observado como o entoar do hino nacional no prenúncio de cada partida. Mas que fique claro que não há mais espaço para a política do pão e circo.

Escrito por Tom Coelho
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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Saiba filtrar as críticas que recebe

Crítica é um comentário ou análise com maior ou menor profundidade sobre um fato, uma pessoa ou uma produção intelectual. A crítica pode ser de conteúdo favorável ou desfavorável. Desfavorável é quando o crítico não aprova o desempenho do criticado.

Todos nós já recebemos alguma crítica desfavorável. Será que sabemos lidar com elas?

Receber elogios é bem melhor do que ouvir críticas e muitas vezes uma crítica pode nos desapontar. Porém é no desapontamento que está a semente do real aprimoramento, amadurecimento e progresso. Portanto, há críticas que podem nos ajudar a crescer, melhorar ou nos corrigir.

Mas, também é comum nos depararmos em nosso dia a dia com críticas injustas ou incorretas, que só servem para nos derrubar ou nos magoar.

Se alguém lhe criticar pode ser inveja! Muitas pessoas têm o hábito de criticar aquilo que elas gostariam de ser.

Por esse motivo, precisamos estar em constante autoavaliação, conhecendo nossas fraquezas, virtudes e também contar com pessoas de nossa confiança que tenham coragem para nos dizer se estamos indo pelo caminho certo, ou se precisamos melhorar em algo. Assim poderemos filtrar as críticas que recebemos e usar aquelas que fazem sentido para o nosso aperfeiçoamento contínuo.

A música Volta Por Cima (composta por Paulo Vanzolini) diz: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Contudo é preciso lembrar que levantar e seguir em frente não significa necessariamente estar indo na direção correta, mas é o “sacudir a poeira e dar a volta por cima” que fará a diferença em nossas vidas.

Sacudir a poeira pode significar colocar a crítica em uma peneira ou filtro, a fim de analisar se existe sentido naquele comentário. Dar a volta por cima é justamente saber tirar lições dessa situação para o nosso benefício.

Da próxima vez que receber uma crítica, mude o foco e encontre motivação e vitalidade para transformar desapontamentos em magníficas realizações.

Afine-se para o sucesso!

Escrito por Fabiano Brum
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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Contador Líder

A contabilidade, enquanto área funcional das organizações, e o contador, particularmente, há anos estão sendo desafiados a contribuírem de forma mais incisiva no processo decisório das empresas. Contudo, ainda é muito forte no mercado a percepção de que a contabilidade está só orientada para o passado, presa a regulamentos rígidos e procedimentos incompreensíveis para os não especializados.

Mas, ao mesmo tempo nunca antes se descortinou para a contabilidade oportunidades tão marcantes de valorização. Os níveis de competição no mercado exigem informações para decisão. Também, se acentua a necessidade das organizações prestarem satisfação de seus atos à sociedade. Inclusive emerge nesse contexto a padronização internacional das normas contábeis. Como consequência o contador precisa assumir uma atitude pró-ativa nessa transformação da contabilidade, atuando com um líder. São duas as camadas da atuação estratégica do contador, seja nas empresas, órgãos públicos, escritórios de serviços contábeis e firmas de auditoria: (1) líder de equipes e (2) líder  no processo decisório corporativo.

No que se refere às questões comportamentais diretamente relacionados com a liderança de sua equipe, ou seja, a atuação do contador para seu “público interno e departamental”, é fundamental que domine os conceitos essenciais e principalmente as ferramentas práticas na gestão de pessoas. Que o importante é ser líder e não "apenas chefe" todos nós sabemos, a segredo é identificar e adotar as soluções práticas da liderança, como os questionários e roteiros individualizados de atividades, necessidades, perfis e estilo de liderança.

E quanto ao seu relacionamento com o “público externo nas outras áreas da empresa”, como  vendas, operações, logística e RH, é vital que o contador adote iniciativas estratégicas para aumentar significativamente sua contribuição e valorização. Para esta inserção estratégica o contador deverá se posicionar como um consultor interno e colaborar diretamente na escolha e operação de processos gerenciais estratégicos como os sistemas de business inteligence, planejamento, racionalização de processos e custos.

Agindo assim o contador estará diretamente valorizando a si próprio e à contabilidade!

Escrito por Sérgio de Carvalho
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pensamento de formiga para ser grande na vida

Jim Rohn, um de meus autores preferidos, tem uma palestra sobre “sucesso” para crianças. Ele usa fábulas para transmitir seus conceitos e a principal delas é o que ele chama da Filosofia das Formigas. Segundo Rohn, as formigas têm quatro conceitos que todos deveríamos estudar. O primeiro conceito da filosofia das formigas é que elas não desistem. Veja como uma coisa simples é fundamental na vida. Se uma formiga vai andando em uma direção e você tenta pará-la, ela vai achar um outro jeito de avançar. Ela vai tentar passar por cima, pelos lados, por baixo. Ela sempre procura um outro jeito. Que filosofia interessante: nunca deixar de procurar formas diferentes de chegar aonde você quer.

Segundo, formigas pensam no inverno durante todo o verão. É uma perspectiva interessante. Você não pode ser ingênuo achando que o tempo bom vai durar para sempre. As formigas passam o verão todo juntando comida para passar o inverno. Elas pensam no futuro e se preparam.

A terceira parte da filosofia das formigas é que as formigas pensam no verão o inverno inteiro. Isso é muito importante! Durante o inverno, as formigas motivam-se pensando: “Este tempo horrível já vai passar, logo sairemos daqui”. E no primeiro dia de sol elas saem correndo do formigueiro, motivadas para trabalhar e descobrir coisas novas. Se esfriar novamente, elas voltam para dentro, esperando mais uma vez que esquente para que possam sair.

E aqui está a última parte da filosofia das formigas. Quanto às formigas juntam durante o verão para passar o inverno? Tudo o que conseguem. Elas não gastam achando que tem suficiente, ou que aquilo é tão pouco que não vale a pena guardar. Simplesmente guardam tudo – e por isto têm quando precisam.

Como diz o Jim Rohn, quatro pontos simples, uma filosofia poderosa. Mais do que planos milagrosos, precisamos pensar mais como as formigas. Se cada um fizer sua parte, a colônia inteira prospera e cresce.

As formigas têm foco. O poder da coletividade em foco! Trabalhar junto é abreviar o caminho para as metas. Nunca perder o foco e evitar o desperdício de tempo, elemento em escassez nos tempos modernos.

Se existe uma reclamação comum hoje em dia com certeza é a falta de tempo. Temos tantas opções e obrigações que 24 horas no dia e 7 dias na semana não são suficientes. Cada pessoa tem um jeito de lidar com isso. Algumas dormem menos, outras vão deixando de fazer coisas, outras ficam estressadas, outras desistem.

Obviamente chega um ponto onde temos que fazer escolhas e, dependendo do que for escolhido, podemos ser muito mais felizes e produtivos ou o contrário. Aliás, como não podemos administrar o tempo, mas sim apenas nossos atos, escolher e priorizar é realmente a única forma de ser mais eficaz (e não enloquecer).

Canfield, Hansen e Hewitt, autores de “O Poder do Foco” (Editora Best Seller) propõem um exercício muito simples mas extremamente prático de 7 passos para colocar em ordem suas prioridades. É o que eles chamam de “Workshop de Focalização Prioritária”.

a) Faça uma lista de todas as atividades no trabalho que consomem seu tempo. Por exemplo, telefonemas, reuniões, relatórios, vendas, etc. Inclua tudo, mesmo atividades que só parecem consumir 5 minutos. Seja específico, claro e conciso.
b) Descreva 3 atividades em que é brilhante no trabalho.
c) Cite as 3 atividades mais importantes que geram renda para sua empresa.
d) Cite as 3 atividades mais importantes que você não gosta de realizar ou nas quais seu desempenho é medíocre.
e) Faça uma lista de pessoas que poderiam realizar estas tarefas por você.
f) Quais atividades consumidoras de tempo você vai delegar imediatamente ou dizer ‘não’?
g) Quais benefícios imediatos resultarão dessa decisão? O que vai fazer com o tempo disponível?

Assuntos inacabados são outro problema sério, por isto os autores do livro recomendam um outro sistema, também simples e prático:

.::. Faça uma lista dos assuntos inacabados que você quer resolver.
.::. Faça uma lista dos benefícios que terá ao resolver estes assuntos. Como vai se sentir?
.::. Crie um plano de ação para resolvê-los. O que vai fazer exatamente?
.::. Coloque uma data limite. Quando é que vai resolvê-los?

Seja qual for o método utilizado, alguém que busca a realização pessoal e profissional, um estilo de vida saudável, relacionamentos interessantes e equilíbrio entre trabalho e vida familiar com certeza precisa ter bem claro qual é seu foco e suas prioridades. Menos estresse e mais produtividade – não é o que todos queremos? O Sucesso e a independência financeira.

Não é fácil se manter no patamar dos bem sucedidos, mas chegar é muito mais simples.

O segredo daqueles que são independentes, que têm sucesso sustentável, que podem parar de trabalhar e continuarem com um padrão de vida bem bacana, está na disciplina, no poder de empreender, de investir, de economizar.

Os melhores especialistas e autores de finanças destacam formulas para enriquecer, mas sem dúvida, o mundo das vendas é o caminho mais curto para isso. Nestes 15 anos treinando e dando palestras para equipes comerciais, conheci centenas de vendedores ricos, muito ricos, multimilionários. A base do sucesso contínuo ao longo de suas carreiras, foi o pensar e o fazer acontecer. Trabalhar demais é uma verdade absoluta entre todos. O dinheiro só vem antes do sucesso e do trabalho, no dicionário.

Uma grande vendedora, uma corretora de imóveis que esteve em meus treinamentos recentemente, me contou sobre seus gimmics (palavra do idioma inglês que pode representar artimanhas ou façanhas especiais). Em vez de fazer como a maioria dos corretores, esta grande profissional trabalhava muito mais quando acabava de fechar uma venda. Ela contava que, um corretor normal trabalha muito para fechar uma venda, mas quando fecha, em grande parte, decide gastar boa parte do bom dinheiro que se ganha com estas comissões de venda de imóveis. Muitos viajavam, tiravam férias, diminuíam o ritmo. Esta campeã não. Ao vender, ela usava este entusiasmo para contagiar ainda mais clientes, e não cessava seus esforços de prospecção.

No dia seguinte a um grande fechamento, lá estava ela colocando faixas nas ruas, promovendo novas unidades que tinha para vender. Não reduzia seu ritmo jamais. Não tinha vergonha de fazer panfletagem, entrega de panfletos em pontos estratégicos como shoppings e condomínios comerciais. O trabalho dela era extremamente maior que os demais, mesmo já tendo relativo sucesso. Moral da história: esta corretora chegava a vender 15 imóveis por mês, que é um numero extraordinário se pensar que a maioria não vende nenhum por mês.

Trabalhe duro como as formigas e pense em aprender com os melhores, pois eles trabalham demais para ter o sucesso.

Escrito por Marcelo Ortega
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ser Sincero com Você!

Se você quer recuperar a sabedoria que está registrada em cada etapa de sua vida, concentre-se no seu tempo presente. Ao cedermos o controle de nossas vidas para as burocracias de plantão, entregamos também as certezas antes sustentadas por nossas esperanças.

Na dança absoluta da vida é o presente que se impõe. É no presente que a mercadoria troca de mãos e o pagamento é feito ou mesmo um contrato é fechado, um bebê é concebido, ou seja, simplesmente onde a vida acontece.

É a sua emoção que dá sentido à sua vida. Você já deve ter percebido que a emoção de amanhã é apenas ansiedade e que a de ontem é apenas recordação ou talvez culpa.

O sucesso é construído com a intensidade do nosso presente, do dia de hoje. E a maior verdade deste sucesso é que ele ao mesmo tempo inclui e supera os bens materiais. Quando não sabemos qual é o caminho, qualquer caminho serve.

O mundo de hoje é fantástico, cheio de informações, novas tecnologias a todo instante, mas, é preciso equilibrar a vida profissional com a vida familiar, a vida social com a vida espiritual e isso o ajudará a captar sua plenitude.

A informação vira conhecimento e os eventos da vida viram experiências. Quando unimos as duas situações, conseguimos uma coisa mágica chamada sabedoria. E esta é viver o presente, pois só agora você pode realizar seus sonhos. O passado é um cheque que já foi descontado e o futuro você ainda não viveu.

Você se insere no mundo através das palavras. Suas e dos outros. Descobre rapidamente que as palavras, para se manterem vivas, dependem umas das outras.

Com a prática, aprende que, para definir o bem, dependerá do mal. Que a palavra "alto" traz na mente a palavra "baixo". O sucesso, o fracasso. O dia, à noite, e assim por diante... E cada palavra nos apresenta ela mesma a outra, que é oposta, mas que a complementa.

O conhecimento e a prática do bem não podem existir sem o mal, nem a luz sem a escuridão, nem a alma feminina sem a masculina...

Desempenhar um papel, fingir em conformidade com os outros ou viver uma vida de verdade? Ser normal, isto é, seguir as normas da sociedade ou ser natural, seguir as leis da natureza que nos embala desde nossa origem?

A origem da palavra "sincera" vem da época dos romanos. Os ricos encomendavam estátuas e quando o artista errava, preenchia a falha com uma correç&a to de cera. Os nobres percebiam esse artifício e ao encomendar a sua estátua queriam uma obra autêntica, verdadeira, sem falhas ou disfarces e "senza cera", sem cera, ou seja, "sincera".

Viver o dia de hoje e buscar de verdade a felicidade é antes de tudo ser sincero consigo mesmo.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Escrito por Gilclér Regina
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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Faltam liderança e pauta aos manifestantes

As bandeiras de protesto nós já sabemos quais são. A impunidade, exemplificada pelo interminável julgamento do Mensalão. A corrupção, escancarada pelos gastos com a Copa, que já atingiram R$ 28 bilhões e seguramente superarão a cifra de R$ 40 bilhões até o término do evento. A insegurança galopante, ilustrada pelo aumento em 74% do número de latrocínios na Grande São Paulo, apenas no primeiro quadrimestre deste ano.
Com inflação e juros em alta, economia claudicante e uma nova classe média endividada, os problemas de infraestrutura nunca estiveram tão evidentes. Sistema educacional que priorizou a quantidade em detrimento da qualidade, lançando analfabetos funcionais de baixa produtividade no mercado de trabalho. Saúde em frangalhos, com responsabilidade transferida aos cidadãos e às empresas, que precisam contratar convênio médico privado para fugir da fila do SUS. Sistema de transporte precário, responsável por uma crise de mobilidade urbana que, em São Paulo, engole mais de quatro horas por dia de um trabalhador, prioriza o transporte individual, promove uma velocidade média em horário de pico de apenas 18 km/h e custa R$ 40 bilhões ao ano (segundo cálculos do economista Marcos Cintra de Albuquerque) em decorrência do maior consumo de combustível, do impacto ambiental e do custo de oportunidade do tempo.

Mas nada é pior do que o mau uso do dinheiro público. O governo do DF gastou R$ 2,8 milhões em ingressos distribuídos para o jogo entre Brasil e Japão. A comitiva oficial da presidência da República é formada por um batalhão de 80 pessoas e uma diária em suíte presidencial custou US$ 19 mil, em Nova York, ano passado. Câmara dos Deputados e Senado Federal custam R$ 23 milhões por dia, ou seja, quase R$ 8,5 bilhões por ano, o equivalente ao orçamento de Belo Horizonte.

Coloque de lado os baderneiros interessados em depredar o patrimônio público e privado, com pichações, saques e violência, num ativismo voltado a causar “danos materiais às instituições opressivas”, como se posiciona um certo Black Bloc. Esqueça também a estupidez de militantes partidários que se julgam a reencarnação de Lênin e olvidam que um século depois da Revolução Russa o mundo é outro. Porém, lembre-se de que estes arruaceiros não são necessariamente pobres ou ignorantes, como nos demonstrou o estudante de arquitetura, protagonista da depredação da Prefeitura de SP, preso e liberado, oferecendo um pedido de “desculpas”.

Diferentemente das Diretas Já (1984) e do impeachment de Collor (1992), o que temos agora não é um movimento por uma ação pontual. É um copo que encheu por força da insatisfação com a falta de representatividade política e a má gestão pública e que transbordou com uma gota de 20 centavos.

O fato é que nossa democracia tem sido sequestrada, sordidamente, a cada novo processo eleitoral, cujo jogo é manipulado por um bem estruturado marketing político que conduz o cidadão a um voto passional, anestesiado que fica para comparar propostas, debater e exigir direitos legítimos. Então, o que testemunhamos são promessas cínicas de campanha. Candidatos que prenunciam construir pontes onde não há rios. Pessoas que serão eleitas não pela defesa de argumentos, mas pela venda eficiente de ilusões.

Duas observações finais. Primeiro, estamos diante de um movimento que carece de lideranças, o que apenas espelha outra realidade nacional. Segundo, muitas demandas, demandas diluídas, demanda nenhuma... A maior força é também a maior fragilidade do povo que toma as ruas neste momento. Por isso, é hora de lideranças emergirem, hora de entidades aproveitarem esta insurgência para apresentar e exigir uma pauta mínima para discussão. Minha sugestão:

1. Conclusão do julgamento do Mensalão, mediante força-tarefa do STF para que o processo não se estenda por mais dois anos.

2. Reforma política imediata, a fim de vigorar já nas eleições de 2014, instituindo o voto distrital e criando mecanismos para coibir as legendas de aluguel. Para que servem Eymael e Levy Fidelix?

3. Plebiscito para discussão do sistema de governo, promovendo novo debate sobre o regime parlamentarista, haja vista o desgaste do modelo presidencialista. Desempenho de governo não se mede com base em índices de popularidade.

4. Redução da dívida pública e total transparência dos gastos, sem o uso de subterfúgios do tipo reclassificação de despesas como sigilosas.

5. Reforma tributária, para corrigir as distorções de um sistema irracional que ceifa a competitividade das empresas e do Brasil, onera os mais pobres e alimenta a corrupção.

Escrito por Tom Coelho
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Todas as pessoas são Motiváveis!

Arrisco aqui a escrever algo perigoso. O fato de dizer que todas as pessoas são motiváveis. Isto porque dá a impressão pelo título do artigo que sempre a culpa de um sujeito produzir abaixo do que poderia produzir é culpa de seu gestor imediato. Mas Não, nem sempre é!

Quando dizemos que todas as pessoas são motiváveis quero dizer apenas que qualquer pessoa pode ser motivada por algo. Seja um cargo, uma empresa diferente, uma função,  outro ambiente e porque não um gestor melhor!

Porém também é certeiro afirmar que há pessoas que definitivamente estão no lugar errado, na empresa errada e na atividade errada.

Para estes geralmente palavras não são suficientes para motivá-los a mudar. Faço um paralelo para entender: uma planta tem um determinado tipo de solo para crescer sadia, florescer e dar frutos.  Por mais cuidados que possamos e devemos ter com uma planta se ela estiver no solo errado não chegará ao perfeito crescimento.

Cabe ao gestor de recursos humanos descobrir o DNA motivacional de cada indivíduo. Tamara Lowe fala do DNA como sendo: Desejos, Necessidades e Agraciações.

Os desejos são coisas que nascem com as pessoas e são forças interiores que levam alguém a agir e se dividem em desejos de conexão ou desejos de produção. Os primeiros são pessoas que em primeiro lugar querem um ambiente leve, cooperativo, com trabalho em equipe. Os outros, com desejo de produção priorizam resultados, metas, competitividade.

As necessidades por sua vez são os requisitos essenciais que devem ser cumpridos por alguém para que a pessoa se sinta satisfeita. Também se dividem em necessidades de estabilidade ou de variedade. Como o nome já diz algumas pessoas priorizam a estabilidade, a rotina, o seguro, a carreira enquanto outros a variedade, a falta de rotina, a mudança e as novas experiências.

Ainda temos o sistema de recompensas ou agraciações que podem ser internas ou externas. Alguns preferem o reconhecimento acima do financeiro, outros priorizam o financeiro sobre o reconhecimento. O sistema de agraciações é como gostaríamos de ser recompensados no caso de um bom trabalho.  Alguns preferem o crescimento profissional, status e remuneração variável e outros priorizam o reconhecimento, o elogio, um bom feedback.

Seja qual for o seu DNA motivacional isto não significa que tendo um dos dois você deixa de ter o outro. Não. Significa que sempre um dos dois é priorizado pelo individuo.

Assim como as plantas (e aqui não falo abobrinhas!)  as pessoas precisam ser colocadas nos lugares certos, com os recursos certos e com as pessoas certas para produzirem mais e serem melhores.

E para concluir: você profissional de RH tem regado seu jardim?

Escrito por Daniel Godri Junior
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terça-feira, 18 de junho de 2013

O que não te mata te deixa mais forte

Os problemas tomaram conta da sua vida e você não faz ideia de como resolvê-los? Anda estressado porque as coisas não acontecem como você gostaria? Não se preocupe, ou se preocupe se você realmente acha que isso vai adiantar alguma coisa.

O fato é que os problemas fazem parte da vida, e muitas vezes, podem ser um sinal de que chegou a hora de recomeçar sua jornada com mais sabedoria e força. Em outras palavras, os problemas são necessários, e muitas vezes, imprescindíveis para manter-nos em movimento. Os problemas existem para nos fortalecer.

Já percebeu que quando as coisas estão indo bem, temos a tendência de ficarmos repetindo as mesmas coisas, acreditando que nossa atitude foi o que nos deu esse resultado positivo? Sim, você está certo. Muitas vezes, são nossas estratégias que nos fazem ir adiante.

Mas o problema começa quando queremos repetir as estratégias que nos trouxeram o sucesso no passado, com os desafios que estão acontecendo agora. Isso simplesmente não funciona.

O filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche dizia; “O que não me mata, torna-me mais forte”. Olhando por essa perspectiva, também acredito nisso, e tornei essa frase meu mantra.

Por isso, meu conselho é que você sempre tenha um problema para ser resolvido, melhor dizendo, tenha novos desafios diariamente. Mas procure, crescer, evoluir, enxergar os novos desafios com novos olhos. Caso contrário, vai entrar na zona de conforto, que é o lugar onde as coisas até funcionam, mas limita suas ações, impedindo você de crescer e ser melhor do que foi no passado.

E então? Quais são seus desafios para hoje? O que você vai fazer diferente para resolvê-los?

Forte abraço e sucesso sempre.

Escrito por Fernando Oliveira
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Compe-tititi-vidade

Ajudei a conduzir esta semana o Seminário Transpodata em Caxias do Sul, quando alguns competentes especialistas discutiram o sistema de transporte de cargas no Brasil, especialmente em relação ao agronegócio. Quando recebemos informações diretamente de quem trabalha com os dados reais, sem o filtro da imprensa, sem o “ouvi dizer”, sem o achismo e a manipulação dos interesses ideológicos, temos a real dimensão dos problemas e oportunidades do Brasil. E vou dizer uma coisa: é assustador.

Numa das apresentações, Antônio da Luz, Economista Chefe do Sistema FARSUL – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, apresentou uma comparação dos custos de frete no Brasil e nos Estados Unidos.

Transportar soja pelos 2.700 km que ligam o estado de Iowa ao porto de Nova Orleans, custa U$ 0,03 por tonelada por km. Já o custo do transporte da soja pelos 2.337 km que ligam a região de Sorriso, no Mato Grosso, ao porto de Paranaguá, é de U$ 0,06 ton/km, 100% mais caro! Ah, mas e se for até o porto de Santos, que é mais perto? São 2.204 km e o custo cai para U$ 0,05 ton/km, ainda assim 67% acima dos EUA. Mas o queixo da platéia caiu mesmo quando ele fez a comparação com o custo do transporte pelos 533 km que separam a região de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, do porto de Rio Grande, no mesmo estado: U$ 0,13 por ton/km. Inacreditáveis 333% mais caros que nos EUA, apesar da distância ser 70% menor!

Sacou? O custo para transportar cada tonelada por quilômetro pode ser 67%, 100% e 333% mais caro no Brasil do que nos EUA. O Brasil tem compe-tititi-vidade...

Bem, isso não é propriamente uma novidade, mas quando os números aparecem na cara da gente, incontestáveis, não há como evitar o choque.

No final do evento o Eng. Luiz Carlos Ribeiro, coordenador geral de planejamento do Ministério dos Transportes, mostrou o Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias no Brasil. Serão 133 bilhões de reais investidos em 35 anos, 60% dos quais nos próximos cinco anos, sem considerar o Trem de Alta Velocidade. Tive chance de jantar com ele e ouvir suas preocupações e cuidados para desenvolver um projeto que atenda às carências imediatas e futuras do Brasil.

Num extremo os técnicos usuários do sistema, gente inteligente que tem as informações necessárias, os levantamentos, as pesquisas, as propostas, e que vive na prática os problemas de seus segmentos. No outro extremo, os técnicos do governo, que cuidam do planejamento, tentando contemplar a todos numa missão aparentemente impossível. Dois extremos ocupados por gente que quer fazer. Mas no meio... os políticos, que detêm o poder de escolha entre partir para a execução ou permanecer no tititi...

Nenhum outro país tem o potencial que o Brasil tem para crescimento a partir da resolução de seus problemas logísticos. Nenhum outro país tem recursos, terra e água como nós. Mas poucos têm a mesma incapacidade de transformar esse potencial em realidade.

Alô Brasil! Chega de iniciativa. Precisamos de acabativa.

Escrito por Luciano Pires
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